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19/01/2023 às 18:13 | Atualizada: 19/01/2023 às 18:22

Margareth não assume lado na disputa para o Senado enquanto Jayme aguarda definição do União

Kamila Arruda

Dos três senadores de Mato Grosso, apenas Wellington Fagundes (PL) já definiu em quem irá votar para Presidência do Senado Federal. Isto porque um dos candidatos é do seu partido e trata-se de Rogério Marinho, que inclusive esteve em Cuiabá esta semana. 

Vale destacar, que depois da eleição presidencial, a disputa pela cadeira de presidente do Senado é a disputa mais importante. Isto porque, automaticamente ele é também o presidente do Congresso. A presidência do Senado é um cargo estratégico e o comandante dispõe de uma série de prerrogativas, podendo ajudar a blindar o presidente da República, no caso de uma candidatura governista, ou atrapalhá-lo. E é por isso que a oposição, principalmente, os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atuam para eleger Marinho, que pode ajudar a destravar pedidos de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

E a menos de duas semanas da eleição, 
os demais parlamentares de Mato Grosso ainda patinam de um lado para o outro. No entanto, o senador Jayme Campos (União) já avisou que irá aguardar um direcionamento do partido para se posicionar sobre apoio na Casa de Leis. Já a senadora Margareth Buzetti (PSD), que assumiu ainda dia 1º de janeiro a vaga após Carlos Fávaro (PSD) ser nomeado ministro da Agricultura, adota uma postura mais conservadora e prefere não se compremeter. Ela afirma que irá conversar com todos os postulantes à Presidência para depois definir em quem votar.

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Além de Marinho, senador Eduardo Girão (Podemos) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD) também estão na disputa. O social-democrata pretende se manter no comando da Casa de Leis por mais dois anos e teria o apoio do governo Federal na disputa. Porém, mesmo tendo ido para o PSD com o comprometimento de seguir as orientações do partido e fazer parte da base aliada do presidente Lula, Buzetti ainda não fechou o voto.

O que ocorre é que a congressista tem sido pressiona por sua base eleitoral a votar em Marinho para a presidência do Senado. Ela tem sido cobrada principalmente por empresários do Distrito Industrial, onde Margareth sempre contou com grande influência, já que esteve à frente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiaba (Aedic). Portanto, ela encontra-se em uma sinuca de bico entre seus aliados e sua nova agremiação que deve seguir com Rodrigo Pacheco como candidato à reeleição. 


A eleição para a Mesa Diretora está marcada para 1º de fevereiro, logo após a posse dos senadores eleitos no pleito do ano passado. O vencedor ocupará o cargo até fevereiro de 2025.
 
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