Botelho classifica atitude da PM como 'equivocada e cheia de excessos' e fala em treinamento diferenciado
Kamila Arruda
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União), classificou como “equivocada” e “cheia de excessos” a atuação dos policiais militares envolvidos na ocorrência que culminou na morte de Daniel Kalinisky, 25, no município de Vera.
O parlamentar reconheceu que a vítima estava errada, mas acredita que se os agentes tivessem passado por treinado adequado, o episódio não resultaria em morte.
“Não acho legal o que aconteceu, da pessoa agredir o policial, mas acho que houve excesso. No que me parece, foram dados cinco tiros. Não tinha necessidade, a pessoa não estava armada. [...] Será que era preciso tudo aquilo?”, questionou o deputado em entrevista à Rádio Vila Real.
Diante disso, defende que policiais militares do Estado tenham um treinamento diferenciado para lidar com determinadas ocorrências. “Os policiais têm que entender e isso passa por treinamento: você vai atender uma ocorrência de roubo/furto é uma situação; agora você vai atender uma importunação de som alto, ali não é um bandido que está lá assaltando e roubando, talvez seja uma pessoa que esteja se divertindo um pouco mais. Tem que haver uma diferença neste atendimento”, disse.
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