Imprimir

Imprimir Notícia

13/02/2023 às 15:02

Mendes rebate nova postura da AL e cobra votação de projeto que limita gastos com eventos culturais

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Diante da imposição da Mesa Diretora de não aceitar mais matérias em regime de urgência, o governador Mauro Mendes (União) cobra a apreciação de uma mensagem enviada pelo governo do Estado ainda no passado, a qual limita o investimento de recursos públicos em eventos culturais com shows nacionais.

O chefe do Executivo estadual afirma que respeita o posicionamento da Assembleia Legislativa, mas afirma que os deputados estaduais não podem deixar de lados os projetos que são enviados.

“A Assembleia tem autonomia para tramitar os seus processos, e o governo tem o dever de encaminhar e aguardar o devido processo legal. Isso é natural. Agora, eles têm que votar, não podem sentar em cima”, enfatizou.

Mendes aproveita a oportunidade para cobrar a apreciação de uma matéria em específico. “Eles têm que votar por exemplo, eu cobrei do presidente, o projeto que encaminhamos que limita o repasse daquela dinheirama toda para ficar fazendo show para ao interior. Eu não concordo e tenho certeza que a população mato-grossense também não concorda gastar R$ 1 milhão, R$ 2 milhão de reais para fazer shows em cidades do interior”, disse.

O projeto limita esses investimentos, segundo o governador. “Eu coloquei um limite nisso. Eu sugeri que R$ 300 mil, seria o apoio que o Executivo e o Legislativo poderiam dar para esse tipo de atividade cultural”, completou.

O chefe do Executivo Estadual admite que as atividades culturais são importantes para o Estado, mas afirma que os investimentos estão passando do limite.

“É importante, é, mas não dá pra gastar R$ 1 milhão, R$ 2 milhões, quando a gente está precisando investir em cirurgia, em saúde, em tanta coisa importante. Atividade cultural é importante, mas precisa limite”, finalizou.

A cobrança foi uma alfinetada aos deputados estaduais, que definiram durante reunião do colégio de líderes, que não irão mais apreciar nenhum projeto de lei com dispensa de pauta.
 
 Imprimir