Psicomotricidade auxilia no desenvolvimento de características sensoriais e motoras de autistas
Leiagora
Compreender e interagir com o ambiente em que se está inserido por meio de movimentos organizados e integrados, para desenvolver as características sensoriais e motoras. Esse trabalho é realizado pela psicomotricidade. Por isso, é mais uma das terapias que podem ser incluídas no tratamento de pessoas que estão no Espectro Autista ou que sejam neurodiversas.
A psicomotricista Ligian Furtado explica que a psicomotricidade é a ciência que reuniu o conhecimento acerca da estrutura corporal e seus movimentos, da psicologia aplicada principalmente ao comportamento e atitudes bem como do processo de ensino aprendizagem.
“Durante o atendimento psicomotor, são realizadas inicialmente avaliações para conhecer detalhes sobre o paciente, como através de seu nível de habilidades motoras, entender em que idade motora ele se encontra, e assim juntamente com outras avaliações fornecidas por terapeutas das áreas psicológicas e pedagógicas, elaborar um plano de atividades que visam o desenvolvimento do ser como um todo”, detalha a especialista.
Ligian comenta que o trabalho é como um ciclo. Quando o paciente começa a apresentar evoluções em seu quadro, conseguindo atingir objetivos psicológicos e pedagógicos, terá reflexos psicologicamente positivos, abrindo horizontes, melhorando as relações sociais e afetivas, além da segurança e autoestima.
“É importante iniciar a terapia psicomotora o mais precocemente para que essas crianças sejam incluídas socialmente o mais breve possível”, reforça a psicomotricista.
Pensando em contribuir com a evolução dos pacientes, a clínica Nosso Espaço, em Cuiabá, agora contará com a psicomotricidade e Ligian integrará a equipe de especialistas. A diretora Jaqueline França lembra que a clínica oferece um tratamento multiprofissional.
“É mais uma especialidade importante para que o paciente tenha um melhor desenvolvimento de suas habilidades, em prol de uma autonomia e melhor vida social, de acordo com as possibilidades do quadro do paciente”, conclui.
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