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16/02/2023 às 20:26 | Atualizada: 16/02/2023 às 20:34

Vídeo | Apresentador é solto e grava vídeo ao lado de companheira

Gabriella Arantes

O apresentador Lucas Ferraz, de 30 anos, teve sua prisão preventiva convertida em regime aberto, nesta quinta-feira (16). Mesmo solto, o réu foi condenado culpado e poderá recorrer da sentença em liberdade.

Após ser solto, o apresentador gravou um vídeo para suas redes sociais ao lado da companheira comemorando a liberdade. Ferraz cumpria pena desde 21 de dezembro, acusado de ter agredido a própria esposa com vários socos no rosto e cabeça. 

Nas imagens, o apresentador agradece as pessoas que enviaram orações, disse que tudo será esclarecido e que se sentiu no programa de televisão Big Brother. 



A decisão é da juíza Edna Ederli Coutinho, da 1ª Vara Criminal de Tangará da Serra. O réu foi condenado à pena de pouco mais de dois anos. "Considerando que a pena fixada é inferior a quatro anos, fixo como regime inicial de cumprimento de pena o aberto, nos termos do art. 33, §2º, “c”, e §3°, do Código Penal", decide a juíza.

O alvará de soltura foi expedido nesta quinta-feira (16). Leia a decisão na íntegra AQUI.

Prisão 

A Polícia Judiciária Civil prendeu no final da tarde de 21 de dezembro o apresentador Lucas Ferraz, em cumprimento a um mandado de prisão por lesão corporal e violência psicológica no âmbito da violência doméstica. Ele é acusado de ter agredido a companheira, a estudante Katrine Gomes, de 20 anos, com vários socos no rosto e cabeça. 

A jovem foi socorrida por colegas de trabalho de Lucas e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento em Tangará da Serra. As cenas de violência aconteceram na confraternização da TV Vale, onde Lucas trabalhava.

A estudante chegou a gravar um vídeo negando as acusações de agressão, registradas em boletim de ocorrência pela Polícia Militar. No vídeo, usando um grande óculos de sol, Katrine afirma que está bem. Ao seu lado, Lucas comenta estarem sendo vítimas de difamação. Ele também publicou uma carta aberta em seu Instagram.

Mesmo com a negação da estudante de que teria sido vítima de agressão pelo companheiro, o exame pericial médico legal, feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica, sugeriu que as lesões alegadas pela vítima como autoaflingidas tem características suspeitas de tratarem-se de lesões produzidas por um outro agressor.
 
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