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22/02/2023 às 08:05

Wilson vai a São Paulo buscar embasamento para instalação de câmeras nas fardas

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

A fim de buscar embasamento para o seu projeto de lei, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) irá a São Paulo participar de uma reunião junto a Secretaria de Segurança Pública, para ver, in loco, o funcionamento das câmeras no fardamento dos policiais militares.

A viagem está programada para meados do próximo mês. Os social democrata ainda convidou os membros da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, especialmente o presidente, deputado estadual Elizeu Nascimento (PL).  

“Nós conversamos com o gerente, em são Paulo, do programa de câmera nas fardas, já está assegurada a nossa visita em meados de março. Vamos convidar os deputados da Comissão de Segurança, em especial o presidente Elizeu Nascimento, para que nos possamos ouvir os aspectos positivos e negativos dessa implantação, o resultado desse trabalho”, explicou Wilson Santos.

A intenção do parlamentar é fazer com que o seu colega de parlamento mude de ideia quanto a propositura, tendo em vista que ele já se posicionou contra a medida por várias vezes.

“Em São Paulo as câmeras já são usadas nas fardas há mais de dois anos. Queremos aprender com essa experiência, e ao implantar em Mato Groso fazermos isso de maneira tranquila, gradual, observando o que deu errado em são Paulo, para que aqui possamos fazer da maneira correta”, completou.

Na semana passada, Wilson Santos reapresentou o projeto de lei que obriga a instalação de câmeras de vigilância no interior de viaturas, aeronaves, embarcações, fardas ou nos capacetes dos policiais militares de Mato Grosso.

Wilson defende que a gravação das ações policiais resguarda o cidadão contra possíveis excessos praticados por profissionais das forças de segurança, bem como os próprios agentes contra falsas acusações.  A proposta prevê a instalação gradativa dos equipamentos por um prazo máximo de um ano após a publicação da Lei.

O projeto foi apresentado em 2022, mas arquivado pela Casa de Leis. Sua retomada ganhou força após a morte do jovem Diego Kalininski, 25 anos, no último sábado (04). Ele foi abatido a tiros por um policial militar após ser retirado de uma festa no município de Vera.

O rapaz teria tomado o cassetete de um PM e investido contra ele. O policial alegou, num primeiro momento, legítima defesa.
 
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