Golpistas utilizavam contas bancárias de mulheres para passar credibilidade às vítimas, afirma delegado
Eloany Nascimento
A maioria dos alvos da Operação Gênesis são mulheres envolvidas na prática de golpes virtuais em vários estados do país. Conforme o delegado responsável pela investigação, Pablo Carneiro, há informações de que a organização criminosa tem preferência em utilizar contas bancárias de pessoas do sexo feminino para passar uma credibilidade maior às vítimas.
Conforme a Polícia Civil, os integrantes utilizavam contas bancárias digitais de terceiros para receber o dinheiro dos golpes aplicados, entre eles o do ‘perfil falso de Whatsapp’ e do ‘falso intermediador de vendas’.
“A maior parte das presas nesta terça são mulheres. Nós temos gravações de suspeitos que confirmam que eles preferem utilizar contas de mulheres para poder passar um credibilidade maior, onde eles fornecem essas contas para as vítimas, então assim, várias dessas pessoas possuem ocupação lícita, mas também contribuem com essa organização criminosa fornecendo e emprestando conta, cooptando outras pessoas que também possam receber, ou seja, quem colabora com esse tipo de delito vai responder com nas mesmas penas ”, explicou o delegado durante coletiva de imprensa nesta terça (7).
Os estelionatários são os alvos da segunda fase da Operação Gênesis que foi deflagrada nesta terça-feira (7), para o cumprimento de 54 mandados de prisão preventiva e 43 de busca e apreensão. A soma dos valores subtraídos das vítimas ultrapassa R$ 1 milhão.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.
