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14/03/2023 às 07:58 | Atualizada: 14/03/2023 às 08:09

Lúdio desconversa sobre candidatura e defende que PT faça oposição a Emanuel em 2024

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Cotado para disputar a eleição para prefeito de Cuiabá no pleito do ano que vem, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), defende que o Partido dos Trabalhadores (PT) não se alie a atual administração, comandada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Para ele, a agremiação precisa construir um projeto que siga dentro de um campo mais voltado à esquerda e alinhado à política nacional, porém, prefere fazer suspense sobre uma possível candidatura. 

“Eu defendo que o PT se posicione no campo da mudança, da mudança à esquerda, da mudança para atender aos direitos da população. O tema central das eleições será saúde", destacou, lembrando que este é um setor em que a atual gestão municipal tem o pior índice de avaliação.

Diante disso, ele defende que a legenda se torne oposição à gestão atual. “Então, pra mim, o posicionamento do PT, deve ser construir uma chapa em oposição a quem governa a cidade hoje”, enfatizou.

Ele, contudo, lembra, que a missão não será tão simples assim. Isso porque, o PT faz parte da Federação Brasil da Esperança, a qual ainda é composta pelo PV e pelo PCdoB.

Atualmente, o PV é um dos partidos da base aliada de Pinheiro, tendo três vereadores e ainda o vice-prefeito, José Roberto Stopa.

“Então, pra mim, o posicionamento do PT, deve ser construir uma chapa em oposição a quem governa a cidade hoje. É lógico que há uma série de questões que vão ter que ser debatidas. Por exemplo, o PV, que é um dos partidos da Federação, tem o vice-prefeito e é aliado ao prefeito de Cuiabá. Então, essa equação deve ser debatida em 2024, mas a minha posição é muito clara”, disse.

Com relação a possibilidade de ele vir a encabeçar uma chapa majoritária visando a Prefeitura de Cuiabá, Lúdio desconversa e diz que essa discussão ocorrerá apenas no próximo ano. O petista chegou a disputar a eleição para prefeito em 2012 contra Mauro Mendes, conseguiu levar o pleito para o segundo turno, mas acabou derrotado. 
 
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