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27/03/2023 às 18:27 | Atualizada: 27/03/2023 às 18:27

Jayme compara concessão do aeroporto com a BR-163 e diz que cobrará cumprimento do contrato

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Jardel P. Arruda

O senador Jayme Campos (União) está descontente com o andamento das obras do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. Há 4 anos nas mãos da Concessionária Centro Oeste Airports (COA), pouco foi feito para melhorar as condições do terminal e, para piorar, uma das esteiras de malas não está funcionando, o que deixou o parlamentar bastante irritado, chegando a levar o assunto para a Comissão de Infraestrutura do Senado, da qual é membro. 

Jayme chegou a comparar a situação com a da concessão da BR-163, a qual está desde 2014 nas mãos da Rota do Oeste, mas pouco investimento foi feito - e ainda é uma rodovia palco de muitas mortes. “Nós estivemos, na semana passada, quando da posse como membro da Comissão de Infraestrutura, cobrando uma medida, em que, lamentavelmente, a empresa que ganhou a concessão não apenas deste aeroporto, como de Sinop, Rondonópolis e de Alta Floresta, não está cumprindo o que estava pactuado. Levei em consideração até o ano passado, pelo fato de que fizeram um novo pedido à Anac que prorrogasse por mais 8 meses. Foi prorrogado e, de lá para cá, passou esse período e quase nada foi feito”, afirmou durante uma visita ao aeroporto, na manhã desta segunda-feira (27).

O parlamentar destaca que quer acreditar que o que está pactuado com a Anac seja cumprido. Ele adiantou que irá pedir cópia do cronograma financeiro e dos projetos de obras para poder cobrar o andamento e comparar com os prazos, em todos os quatro aeroportos que estão sob a concessão da  Centro Oeste Airports. 

“Não podemos permitir que ocorra o mesmo que na BR-163, foi privatizada, está há 9 anos e quase nada de investimentos foi feito e a sociedade pagando muito caro, com muitas vidas. Fiquei muito triste, que, das duas esteiras, uma está parada. Tem uma fila dobrando o quarteirão para pegar a mala”, declarou.
 
Jayme destacou que seu papel como parlamentar é cobrar, ainda mais que as taxas estão sendo pagas e até o momento não foram feitos os investimentos previstos. “Nós, parlamentares, temos a obrigação de cobrar aquilo que é de direito do povo mato-grossense”. 

Ele já apresentou um requerimento solicitando o contrato inicial e o aditivo realizado para cobrar e deixa claro que pode, inclusive, acionar judicialmente a empresa responsável por quebra de contrato, cabendo, também, o pagamento de multas.
 
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