Imprimir

Imprimir Notícia

28/03/2023 às 17:57 | Atualizada: 28/03/2023 às 18:49

Emanuel ironiza e batiza intervenção na Saúde de ‘Gabinete da Invenção’

Gabriella Arantes

Apesar da equipe interventora ter apontado diversas irregularidades na Saúde pública de Cuiabá, o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), batizou a intervenção como “Gabinete da Invenção” e que todo o trabalho feito é falta do que fazer.

“Não se pode levar a sério esse “Gabinete da Invenção”. Porque são invencionistas em cima de invencionistas para justificar o injustificável. Ele induziram o Judiciário ao erro, querem induzir a sociedade mas vamos resistir e mostrar a verdade dos fatos. Eles precisam produzir esses factoides através do “Gabinete de Intervenção" e é o que eles estão procurando desesperadamente para fazer. Agora, chegar ao ponto de dizer que é caos 34% das cadeiras odontológicas estarem quebradas, é falta do que fazer”, afirmou Emanuel, durante coletiva à imprensa nesta terça-feira (28).

Leia também - Saúde de Cuiabá tem déficit superior a R$ 500 milhões e dívida ultrapassa R$ 180 milhões

O prefeito admitiu que existem alguns problemas na Saúde, mas disse que a falta de medicamentos, médicos e insumos tem em todo o lugar. “Falta de medicamentos, existe. Mas isso é motivo de intervenção? Então tem que intervir no Estado e em todos os municípios, em Várzea Grande e em qualquer lugar. A falta de medicamentos, inclusive com a crise que teve na indústria farmacêutica, principalmente da pandemia pra cá, não há município nesse país que não tenha problemas como essa sazonalidade. [...] Falta de medicamentos e médicos não é motivo de intervenção”.

Leia também - Cuiabá tem déficit de médicos, 90 dentistas 'parados' e Saúde atende apenas 64% da população

Ainda de acordo com o gestor, a intervenção é uma manobra política do governo do Estado e que o Poder Judiciário e Ministério Público foram induzidos ao erro. “Problemas de gestão se transformaram em locomotiva política para tentar desestabilizar o prefeito da Capital. Não está envolvido nisso o Ministério Público e o Poder Judiciário, eles foram induzidos ao erro”, concluiu. 
 
 Imprimir