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30/03/2023 às 07:44 | Atualizada: 30/03/2023 às 08:08

Duas semanas de intervenção e a Câmara ainda não decidiu quem irá acompanhar o gabinete interventor

Paulo Henrique Fanaia

Após duas semanas de intervenção estadual na Saúde Pública de Cuiabá, a Câmara de Vereadores da Capital ainda não decidiu se irá formar uma comissão especial para acompanhar o Gabinete de Intervenção ou se irá definir que a Comissão Permanente de Saúde da Casa faça esse acompanhamento. O imbróglio está no fato de que metade da referida comissão é formada pela base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e a outra metade, por vereadores da oposição.
 
O presidente da Mesa Diretora da Câmara, o vereador Chico 2000 (PL) convocou uma reunião extraordinária do Colégio de Líderes para a manhã dessa quarta-feira (29). A intenção era definir sobre a formação ou não desta comissão especial. Acontece que a única decisão foi de que o Plenário da Câmara irá decidir sobre o tema na sessão ordinária desta quinta-feira (30), logo mais.

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Para que seja formada a tal comissão especial de acompanhamento do Gabinete de Intervenção, será necessário o voto favorável de 13 vereadores, o que, de acordo com conversas de bastidores, não deve acontecer, haja vista que o grupo que defende o prefeito ainda é muito forte dentro da Casa.
 
Dessa forma, quem deve acompanhar a equipe, provavelmente, será a Comissão Permanente de Saúde, o que deve gerar uma queda de braço entre os amigos de Emanuel Pinheiro, os vereadores Wilson Kero Kero (Podemos), Renivaldo Nascimento (PSDB) e Sargento Vidal (MDB), e a oposição ferrenha, formada pelos vereadores Luiz Fernando (Republicanos), Michelly Alencar (União) e Demilson Nogueira (PP).
 
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