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19/04/2023 às 08:20 | Atualizada: 19/04/2023 às 08:28

Sabotadores da intervenção podem ser presos por atrapalhar cumprimento de decisão judicial

Alline Marques

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Guilherme Maluf, fez um alerta aos autores do boicote à intervenção e avisa que caso fiquem comprovados os atos que prejudicam o atendimento ao cidadão nas unidades de saúde da capital os envolvidos poderão até ser presos. Ele é  presidente da Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social (CPSA).

Nessa terça-feira (18), Maluf recebeu as denúncias relacionadas ao boicote das mãos da interventora Danielle Carmona e informou que será feita uma vistoria nas unidades de saúde. O foco será na rede secundária, onde estariam havendo mais boicotes. O conselheiro explica que a intervenção está cumprindo uma decisão judicial decretada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Portanto, Maluf ressalta que os sabotadores estariam atuando para prejudicar o cumprimento de uma determinação, o que acarreta em crime. 

“Vamos a campo para apurar essas denúncias e, se constatadas, nós comunicaremos ao Ministério Público, que tem participado ativamente do processo. Estamos falando de uma intervenção judicial decretada e se, de fato, isso estiver ocorrendo, os envolvidos podem até ser presos", afirmou. 

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Desde a semana passada, o governador Mauro Mendes (União) vinha anunciando ações de alguns servidores para boicotar o trabalho da intervenção. Uma delas seria o fato de mentir para o cidadão que as farmácias estariam sem medicamento. Já no fim de semana, a situação acabou virando caso de polícia.

Além da falta de médicos na UPA do Verdão e da policlínica do Coxipó que foi alvo de um boletim de ocorrência registrado pelo deputado Abilio Brunini (PL) e o vereador Dilemário Alencar (Podemos), o Gabinete de intervenção também registrou um boletim de ocorrência contra alguns homens que teriam ido até uma unidade atrapalhar e tumultuar os atendimentos. 

Com isso, o gabinete também mudou as regras para o acesso às dependências das unidades de saúde após pessoas desconhecidas tentarem entrar nos locais se dizendo membros da equipe de intervenção. A medida foi tomada para aumentar a segurança dos profissionais de saúde e pacientes.  
 
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