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20/04/2023 às 08:00

Decisão sobre Carvalho ir para o Senado será tomada entre Mendes e Fagundes

Da Redação: Priscila Mendes / Reportagem local: Jardel P. Arruda

Apesar de não confirmar a data, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (União), primeiro suplente do senador Wellington Fagundes (PL), garantiu que deve assumir este ano a vaga no Senado, por meio do rodízio. No entanto, destaca que essa será uma decisão a ser tomada em esferas superiores.

“Eu deveria assumir este ano, mas a data deve ser uma conversa entre o senador Wellington e com o governador Mauro Mendes, para uma definição”, respondeu nessa quarta-feira (19). Carvalho ainda negou que haja qualquer decisão prévia sobre isso.

Na segunda-feira (17), Wellington repetiu estar disponível para abrir a vaga, mas que não havia sido procurado pelo primeiro suplente. No entanto, em razão dos prazos que envolvem a rotina legislativa, inclusive a inclusão de emendas parlamentares, o senador projetou setembro como o mês limite neste ano. “Ele nunca me procurou para isso, eu que sempre coloquei: ‘olha, estou pronto’. Agora, é claro que a gente tem que definir qual dia, que momento e o porquê. Em Brasília, nós temos momentos, até setembro nós temos mais facilidade. Nesse mês, vem o orçamento, temos que trabalhar a peça orçamentária”, declarou. 

Com Mauro Carvalho no Senado, abre-se a vaga da importante Secretaria da Casa Civil. E assim começa a dança das cadeiras.

Nos bastidores políticos, a projeção é de que a vaga seria destinada ao deputado federal Fábio Garcia, pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá nas eleições de 2024, e nome preferido por Mendes para representar o União na disputa. Assim, Garcia estaria em Cuiabá, mais disponível para a corrida eleitoral.

Mauro Mendes, por sinal, registra que nunca prometeu tal movimentação política e chama essas projeções de “fofoca”.

Com Fabinho longe da Câmara dos Deputados, quem assume o cargo federal é Gisela Simona, primeira suplente pelo União Brasil, grande defensora do nome dele à disputa por Cuiabá, por ser “mais polido”.

Caso Garcia seja eleito prefeito, ela assume a vaga titular de deputada federal por pelo menos dois anos, com mais força para as eleições de 2026.
 
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