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28/04/2023 às 11:20

Michelly propõe abertura de CPI para investigar irregularidades no Cuiabá Prev

Alline Marques

Mais uma irregularidade da administração municipal deverá ser alvo de uma investigação na Câmara Municipal de Cuiabá. Isto porque, os servidores estão tendo os nomes negativados, porque a prefeitura não tem repassado o valor dos empréstimos consignados para os bancos. O assunto já tem sido alvo de denúncias e agora a vereadora Michelly Alencar (União) protocolou um pedido para abertura de CPI para investigar irregularidades no Cuiabá Prev. 

A parlamentar explicou que o pedido ocorreu após ter recebido diversas denúncias de servidores municipais que estão tendo os nomes negativados pelos bancos porque a Prefeitura de Cuiabá realiza os descontos de empréstimos consignados na folha, mas não repassa para as instituições. 

No mês passado, o vereador Dilemário Alencar (Podemos) chegou apresentar um requerimento de convocação para que a secretária de Gestão de Cuiabá, Ellaine Cristina Ferreira Mendes, fosse prestar esclarecimento. Porém, sequer foi colocado em votação. 

Na sessão ordinária dessa quinta-feira (27), Michelly apresentou em tribuna o caso de uma servidora da educação há 23 anos que está com o nome negativado pois a prefeitura não faz o repasse para os bancos há mais de 5 meses. A parlamentar apresentou o holerite da servidora, apontando que os descontos foram realizados, mas os bancos constantemente ligam para cobrar a quitação dos consignados.

“Os servidores estão sendo extremamente penalizados por uma péssima gestão na Prefeitura de Cuiabá. Alguns estão prestes a perder seus imóveis porque o dinheiro está sendo descontado e não está sendo repassado para os bancos. As instituições estão fechando as portas para os servidores por conta da prefeitura, que não basta sujar o nome dela, agora está sujando também os nomes dos trabalhadores”, disse a vereadora.

O pedido agora aguarda as assinaturas necessárias para o devido andamento dentro da Casa de Leis. O regimento interno da Câmara Municipal prevê que são necessárias ao menos 9 assinaturas. Após alcançado o número de assinaturas, a presidência da Câmara Municipal terá 48 horas para a publicação da resolução.
 
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