Em meio à disputa na Federação, Lúdio critica lideranças que antecipam debate sobre eleição de 2024
Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) criticou os rachas internos que já tem ocorrido em algumas agremiações por conta da eleição do próximo ano, especialmente na Capital. Para ele, algumas lideranças e partidos políticos estão “errados” em antecipar essa discussão.
“Na minha opinião, é muito precoce essa movimentação de algumas lideranças, como já estivessem em franca campanha eleitoral. A eleição não é uma corrida de 100 metros, ela é uma maratona e o momento certo de ela ser deflagrada é em 2024, não é agora”, enfatizou.
O parlamentar, inclusive, acredita que essa antecipação pode prejudicar algumas siglas no processo eleitoral, tendo em vista a disputa interna que já se instalou em determinados partidos.
“A eleição é ‘time’, então, é muito cedo para algumas lideranças e partidos estarem vivendo, inclusive, disputas internas pesadas em torno da eleição 2024, mais de um ano antes de o processo se iniciar. Então, não está na hora ainda. É muito precoce isso, só esgarça essa relação interna dos partidos”, completou.
Vale lembrar, contudo, que a própria Federação Brasil da Esperança já vive uma situação semelhante a essa. Apesar de a “disputa” interna não estar tão escancara como em outras agremiações, como o União Brasil, o grupo formado pelo PT, PV e PCdoB também já deu início ao debate envolvendo o pleito do ano que vem na Capital e não há consenso quanto a sua participação no processo eleitoral.
Isso, porque, de um lado há o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) de olho na sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) - ele, inclusive, vem se articulando nos bastidores para viabilizar o seu nome para a disputa. Do outro lado, surge a ex-deputada federal Rosa Neide (PT), que recentemente também já externou o seu interesse em encabeçar uma chapa rumo à corrida eleitoral pelo comando do Palácio Alencastro.
Além disso, o nome do próprio Lúdio vem sendo cotado nos bastidores para a disputa eleitoral. Ele, inclusive, aparece em pesquisas de intenção de voto que já foram realizadas para consumo interno de determinados partidos políticos.
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