16/05/2023 às 17:00 | Atualizada: 16/05/2023 às 17:38
Empresário da Síntese quer agenda com Mauro e vai à AL nesta quarta para entregar denúncia contra SES
Paulo Henrique Fanaia
A Síntese Comercial Hospitalar busca encontrar um horário na agenda do governador Mauro Mendes (União) para entregar toda a documentação que compõem as denúncias feitas pelo seu representante, o empresário Frederico Aurélio Bispo. Em entrevista concedida ao Leiagora, o empresário afirmou que na manhã desta quarta-feira (17) também irá na Assembleia Legislativa de Mato Grosso para conversar com os deputados e buscará ser ouvido pela Comissão de Saúde da Casa de Leis.
De acordo com o empresário, até o momento ele apenas participou de uma entrevista no programa televisivo do deputado Wilson Santos (PSD), porém não conseguiu falar oficialmente com nenhum parlamentar. O deputado estadual Lúdio Cabral (PT), presidente da Comissão de Saúde da ALMT, informou que ainda não teve acesso aos documentos, mas adiantou que caso Frederico vá à Assembleia, será atendido pelo parlamentar, e poderá, sim, ser ouvido.
Quanto à agenda com o governador, a empresa emitiu uma nota na manhã desta terça-feira (16) na qual pede ao chefe do Executivo Estadual que receba os representantes em uma reunião para enfim entregar a documentação. O próprio Mauro, em entrevista nesta semana, alegou que o empresário precisa apresentar provas, mas alegou que o caso deve ser investigado pela polícia, que é a autoridade competente.
Além disso, a interventora Danielle Carmona também negou as acusações feitas pelo empresário Frederico Aurélio Bispo e afirmou que recebeu as denúncias com estranheza, visto que o contrato com a empresa Síntese, do empresário denunciante, havia sido renovado e que a MedTrauma, também citada por ele, recebia o mesmo valor da Síntese em serviços prestados.
Apesar de denunciar a quebra de contrato no fornecimento de materiais ortopédicos, o empresário garante que a Síntese ainda continua fornecendo outros insumos de outras especialidades para o Hospital Metropolitano de Várzea Grande. A empresa também mantém ativo outros contratos com o Estado, mas questiona a forma como foram retirados de alguns serviços, sendo que havia uma licitação em vigor.
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