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28/05/2023 às 17:00

Conselheiro fala que briga entre Mendes e prefeito é 'irracional' e prejudicou saúde de Cuiabá

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

O conselheiro Sergio Ricardo classifica como “irracional” a briga política entre o governador Mauro Mendes (União) e o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), e afirma que essa rixa prejudicou a saúde da Capital.

“Existe muito discurso político, é uma briga irracional, totalmente desnecessária. Existe uma briga entre dois entes gerenciais, de um governador e prefeito, uma briga tão acirrada que meio que cega, cria uma nevoa. O processo político é assim mesmo, mas não poderia ser, pois envolve a saúde. A saúde foi muito prejudicada por causa de desentendimento político”, enfatizou.

No entanto, ele não poupa críticas ao gestor municipal, especialmente por sua atuação na saúde. “O quadro da saúde veio se agravando e quando a gente analisa quais foram os motivos a gente observa que foram falta de dinheiro e falta de gestão”, disse, frisando que o Tribunal de Contas não constatou atrasos no repasse do Governo do Estado para o município.

Por isso, acredita que o caos no setor se deve muito mais à gestão do que a falta de recurso. “Nas análises que fizemos não vemos a falta de repasse do governo para o município, a gente não observa isso. Na minha modesta opinião como cidadão, faltou mais gestão do que dinheiro”, completou.

Por outro lado, o conselheiro elogia as ações promovidas pela equipe de intervenção, que assumiu as rédeas da saúde de Cuiabá no início de março deste ano.

“A partir do momento em que a gestão passou a ser feita por uma intervenção e houve aplicação de recursos do estado, a saúde começou a se desenvolver, os nós começaram a se desfazer e a gente observa isso através das cirurgias sendo feitas, leitos de UTIs sendo liberados”, colocou.

Para ele, é nítida a evolução do setor após o Governo do Estado assumir a Secretaria de Saúde do município. “Então, a gente observa que houve evolução no serviço de saúde para a população. Então, eu vejo que durante o processo de intervenção, a população está tendo atendimento na saúde”, concluiu.
 
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