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15/06/2023 às 11:44

Relator da CPI dos Consignados não descarta solicitar a condução coercitiva de secretários

Leiagora

Diante da ausência da secretária de Gestão Ellaine Cristina Ferreira Mendes, que era esperada para prestar esclarecimentos à CPI dos Consignados nessa quarta-feira (14), o relator da Comissão, vereador Marcus Brito Junor (PV), não descarta solicitar a condução coercitiva dela e também do secretário de Fazenda, Antônio Roberto Possas de Carvalho.

A oitiva da secretária estava marcada para o período da tarde, mas ela não compareceu e nem apresentou justificativa para sua ausência.

Já Possas ficou de apresentar uma data para ser ouvido pelos membros da Comissão, tendo em vista que passa por tratamento de saúde, mas ele não se manifestou junto à relatoria do processo que tramita no Parlamento municipal.

Diante disso, Brito Junior afirma que irá informar aos gestores que, ao ignorar a notificação da CPI, podem incorrer em crime de improbidade administrativa. Além disso, a falta será informada de imediato ao Ministério Público Estadual (MPE).

Para o parlamentar, a medida atrapalha a investigação, uma vez que vários questionamentos deixaram de ser respondidos.

“Nós vamos informar sobre o ato de improbidade que ela [secretária de Gestão] pode incorrer, e vamos avisar que ela pode ser conduzida via policial, coercitivamente, porque essa CPI tem que ter respeito. Até o presente momento, nem ela e nem o secretário de Fazenda, informaram ou justificaram a ausência. Se até segunda-feira eles não tiverem juntado justificativa plausível para ausência, vamos fazer a condução coercitiva”, avisou o relator.

A CPI foi instaurada para investigar supostas irregularidades nos descontos dos empréstimos consignados contraídos pelos servidores públicos municipais. Além de Brito Junior, também integram a Comissão os vereadores Jefferson Siqueira (PSD) como presidente, e Rogério Varanda (MDB) como membro titular.

 
Com assessoria
 
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