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26/06/2023 às 18:04 | Atualizada: 26/06/2023 às 18:12

Secretário afirma que não há motivos para paralisação e classifica movimento do Sintep como 'irresponsável'

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

O secretário de Educação de Mato Grosso, Allan Porto, classifica a paralisação dos profissionais da área, marcada para ocorrer nesta quinta-feira (28). Para o integrante do primeiro escalão estadual, não tem motivos para que o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) promova uma ação como essa.

“Felizmente, não tem motivo nenhum para essa paralisação, o governo tem investido muito em modernizar os espaços escolares, já entregou mais de 21 escolas novas, tem mais 45 sendo construídas, mais de 130 reformas gerais que está acontecendo nas escolas, além dos computadores que já foram e estão sendo entregues”, disse, citando ainda a questão salarial.

Segundo o secretário, o salário dos professores da rede estadual de ensino é o terceiro melhor do país. “Se formos comparar esse salário com a rede privada, a rede privada paga muito menos, em torno de R$ 3,2 mil, é 32% a menos que o estado paga. Ou seja, não faz sentido o Sindicato colocar uma paralisação em uma semana que estamos realizando as avaliações dos estudantes, em uma semana que estamos encerrando o semestre para liberar os alunos para aas férias”, completou.

Diante disso, classifica o Sintep-MT como “irresponsável” e avisa que o dia perdido de aula deverá ser reposto. “Infelizmente o maior prejudicado dessa paralisação que vai ocorrer é o nosso estudante que vai ficar mais um dia sem aula, e os profissionais da educação vão ter que repor esse dia perdido. [...] O sindicato age com irresponsabilidade quando coloca esse tipo de paralisação”, finalizou.

Nesta quarta-feira, 28 de junho, quarta-feira, o Sintep-MT realiza paralisação estadual, com concentração na Praça Ulisses Guimarães, em frente ao Shopping Pantanal, a partir das 8 horas.

A decisão foi deliberada pela categoria, no último Conselho de Representantes realizado em maio. O ato é uma reivindicação para exigir negociação para nova política de valorização salarial, fim do confisco das aposentadorias e diálogo sobre condições de trabalho, que estão prejudicando os profissionais nas escolas.
 
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