Imprimir

Imprimir Notícia

01/07/2023 às 17:46

Basílio critica reforma tributária e não descarta prejuízos às políticas públicas, mas evita falar em 'estrangulamento'

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

O secretário de Estado de Gestão, Basílio Bezerra, admite que haverá impacto nas políticas públicas caso a reforma tributária seja aprovada no atual modelo proposto pelo governo Federal, mas prefere não gerar pânico sobre os impactos financeiros nas contas com relação ao pagamento de salários e Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores. 

Questionado sobre a possibilidade desse estrangulamento financeiro com a aprovação da reforma, Basílio alega que “objetivamente não está pensando nisso”, mas fala dos possíveis prejuízos. “Sim, pode ter um grande prejuízo para políticas públicas caso passe a reforma do jeito que está. Queremos que não passe, a luta e o trabalho que tem sido feito pelo governador e pelo Gallo é gigante neste sentido”, declarou. 

Basílio aponta ainda que entende a necessidade de se ter uma reforma tributária para dar um pouco mais de equidade na questão das arrecadações, mas não dá para o estado de Mato Grosso, assim como outros estados que são eminentemente produtos, serem prejudicados da forma que está sendo. Ele aponta ainda que o governador Mauro Mendes e o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, estã empenhados em tentar mudar o texto da reforma para amenizar os impactos para o estado, que são na ordem de R$ 700 milhões anuais. 

“Tanto o Gallo quanto o governador pessoalmente estão tratando muito diretamente desse assunto e fazendo um esforço gigante, viajando frequentemente para Brasília, reunindo com deputados federais, com a bancada de Mato Grosso, para discutir essa reforma tributária, que para Mato Grosso é um grande atraso, um absurdo o impacto para o estado. Uma redução de arrecadação na ordem de R$ 700 milhões por ano, é claro que uma perda de receita assim vai afetar muitas áreas da administração pública, mas repito, mas estamos usando todos os meios que temos para não deixar isso acontecer.”, declarou.
 
 Imprimir