Abílio não se surpreende com decisão do TSE e afirma que PL já tem outros nomes para 2026
Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia
Para o deputado federal Abílio Brunini (PL) a votação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por um período de oito anos, não é surpresa. De acordo o parlamentar, o partido de direita já tem outras opções para a disputa a presidência de 2026.
“Mas é de se esperar tendo em vista o viés político de quem está ali julgando, então, até outros ministros já se posicionaram falando que é bem possível uma perseguição política muito grande e como a gente está com o presidente Bolsonaro passando por uma situação como essa a inelegibilidade ela é esperada”, disse o parlamentar antes mesmo da decisão do TSE.
Apesar da tida ‘perseguição política’ quanto ao principal símbolo do Partido Liberal na atualidade, Abílio garante que a proposta da sigla está muito além da figura do ex-presidente. De acordo com o deputado, trata-se de um compromisso anti-PT. Quando questionado se diante da inelegibilidade do ex-capitão, o partido estaria sem rumo, ele respondeu:
“Não, muito pelo contrário. Ao contrário do PT que tem o rumo baseado no Lula, a direita ela tem um rumo baseado no anti-lula, no anti-PT, então, o anti-PT e o Anti-lula é maior que o processo como um todo, Bolsonaro foi o presidente escolhido por esse movimento anti-PT e eu tenho certeza que ele vai continuar dentro do processo político, não é a elegibilidade que faz o Bolsonaro ser o que é, ou a referência dele”, declarou Brunini.
Dentre as opções da sigla, conforme o deputado, há a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL), que atualmente é presidente do PL Mulheres, e vem realizando encontros políticos desde o início do ano. Todavia, Michelle nega o desejo de disputar eleições. Dentre outras possibilidades, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o governador de São Paulo Tarcisio Gomes (PL) e o também governador de Minas Gerais Romeu Zema (PL).
“Têm muitos. Tem a Michelle, o Eduardo, tem o Tarcísio, tem o Zema, o cachorro caramelo, qualquer um que vier, com o apoio do Bolsonaro ganha”, destaca.
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