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13/07/2023 às 19:28 | Atualizada: 13/07/2023 às 19:42

Vídeo | Articulação entre deputados e chefe da Casa Civil evita aumento do GNV em Mato Grosso

Luíza Vieira

Deputados, donos de postos e autoridades usaram esta quinta-feira (13) para debater o possível aumento no gás natural veicular proposto pela Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás). Após muita discussão, junto do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, parlamentares conseguiram reverter a situação que teria impacto crucial para motoristas de aplicativo.

“Chegamos aqui a um acordo, com a autorização do governador Mauro Mendes, a quem nós gostaríamos de agradecer e informar a sociedade cuiabana e mato-grossense que não haverá aumento do preço de gás natural nos postos de combustíveis para toda a sociedade”, disse Garcia na companhia de demais autoridades em vídeo postado nas redes sociais.

Durante a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (Upa) Leblon, em Cuiabá, na tarde desta quinta, o governador Mauro Mendes (União) chegou a afirmar que qualquer decisão tomada pelo governo seria com base em análises técnicas.

“As decisões do governo são sempre técnicas. E sempre serão técnicas para produzir o melhor resultado para a população. A técnica é analisar o problema com profundidade e tomar uma decisão e a área técnica está fazendo isso”, argumentou o gestor.

O presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Turismo, deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos), explica que preferiu utilizar de um ‘modus operandi’ que visava o diálogo com as instituições.

“O grande segredo aqui está sendo o diálogo. Com muita responsabilidade, sensatez, sem politicagem, sem criar alarde desnecessário, mas trabalhando para quem precisa. A Assembleia está sendo um catalisador, a decisão não parte da Assembleia. Ao invés de simplesmente subir em um tribuna e ir para rua fazer manifestação, que é válida [...], nós chamamos todos os autores para o diálogo. Chamamos aqui os donos de postos de combustível, que fazem o abastecimento de gás, a empresa mato-grossense de gás, a ager que é a Agência reguladora, a distribuidora GNS”.

A regulação da tarifa estava em análise na Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager-MT), onde já havia maioria para aprovar reajuste do teto da tarifa solicitado pela empresa de R$ 1,52 para R$ 2,41 por metro cúbico de gás. O que representaria um salto de mais de 60% no valor do combustível.

Guimarães explica que o aumento no combustível poderia impactar toda uma cadeia de produção em Mato Grosso e em específico na capital que atualmente conta com aproximadamente 6 mil motoristas que utilizam o combustível em seis postos distribuídos pela Capital. Somado a isso, o com o aumento, poderia haver uma maior competição com etanol, que tem tido seu preço reduzido, o que também prejudicaria empresários do ramo do GNV.

“Baixando o consumo, os postos tiram as bombas, a distribuidora para de trabalhar, todas aquelas que trabalha com instalação do kit gás ela vai sair de Mato Grosso e pra que a gente retome isso daí como aconteceu no passado 2008, 2017, toda essa cadeia acaba se desmobilizando e para que ela se mobilize novamente vai demorar muito e isso é muito ruim”, explicou.

O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) também participou das tratativas.


 
 
 
 
 
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