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28/07/2023 às 13:10 | Atualizada: 28/07/2023 às 13:10

Associações nacionais defendem que Lula indique cuiabana para vaga no STF

Jardel P. Arruda

A Associação Brasileira de Mulheres das Carreiras Jurídicas (ABMCJ) e o Instituto Unidos Brasil enviaram ofício ao presidente Lula (PT) para que ele indique a juíza  titular da Vara Especializada de Execução Fiscal de Cuiabá, Amini Haddad Campos, para a vaga de Rosa Weber como ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), a qual irá aposentar em outubro de 2023. O documento foi encaminhado na quinta-feira (27).

“Por isso, estimado Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, é com esperança que reiteramos nosso apoio à Magistrada Dra. Amini Haddad Campos, ao Supremo Tribunal Federal, por sua lúcida história social em benefício dos Direitos Humanos”, diz o ofício, assinado por Nabil Sahyoun, presidente da IUB.

O presidente Lula tem sido pressionado a pensar em uma mulher para substituir Rosa Weber para evitar a redução da representatividade feminina no STF. Por enquanto, nomes de homens foram aventados por aliados do presidente com mais força, como o do ministro da Justiça, Flávio Dino, de Jorge Messias, advogado-Geral da União, e Bruno Dantas.

Entretanto, ela também tem a concorrência de pelo menos outras quatro mulheres: Simone Schreiber, desembargadora do TRF-2, Regina Helena Costa, ministra do STJ, e das advogadas Dora Cavalcanti e Flávia Rahal.

A IUB e a ABMCJ reforçam, na indicação, o histórico de Amini Haddad com a pauta de direitos humanos e das mulheres. Além disso, ela tem proximidade com a atual ministra na vaga, Rosa Weber. 

“A juíza se destaca, há mais de 30 anos, na pasta de Direitos Humanos de Mulheres e Meninas em todo o mundo, tendo atuado no alcance de projetos sociais e amparos humanitários, entre tantos outros, o exemplo da concessão de visto humanitário às pessoas perseguidas pelo Talibã (Sistema de Justiça do Afeganistão”, destaca trecho do ofício.

Amini já atua como auxiliar da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela também é presidente-adjunta e coordenadora nacional da Virada Feminina Nacional, uma organização não governamental voltada à Agenda ONU 2030, equidade entre homens e mulheres. Ela também foi coordenadora de Direitos Humanos da Escola da Magistratura do Estado de Mato Grosso e presidente da Academia Mato-Grossense de Magistrados (2012-2015).
 
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