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07/08/2023 às 15:18 | Atualizada: 07/08/2023 às 15:48

Laudo constata que contadora encontrada em apartamento morreu por enforcamento

Alline Marques

A causa da morte da contadora Grazieli Alves foi enforcamento. Isso foi o que constatou o laudo preliminar do IML. Contudo, o caso segue em investigação e o laudo completo da perícia técnica ficará pronto em 10 dias. Ela foi encontrada morta no próprio apartamento localizado no bairro Jardim Cuiabá, na madrugada de domingo (6). 

A polícia foi acionada por vizinhos, já que no momento da morte ela estaria sozinha no apartamento. O Corpo de Bombeiros também foi chamado para atender uma ocorrência de pessoa em situação de risco, mas no local constatou o óbito. Em seguida, a Politec e a Polícia Civil foram acionadas. 

Grazieli estava noiva do advogado Cleverson Contó e morava com ele no apartamento. O companheiro já foi denunciado por duas ex-mulheres por violência doméstica. 

Repercussão do caso 

A morte de Grazieli causou comoção nas redes sociais e gera muitos questionamentos sobre a causa da morte. Além de amigos e familiares transtornados com a notícia, alguns relembraram o histórico do noivo da jovem. Até mesmo a vereadora Maysa Leão se manifestou em uma postagem sobre o assunto na rede social alegando sentir “arrepios” do “sujeito” e cobrou uma apuração séria do caso por parte da Polícia Civil. 

“Tenho arrepios deste sujeito! Espero que o inquérito da @policiacivil_mt possa responder todas as perguntas que esse caso trás à tona. Espero que a Grazieli seja acolhida por Jesus misericordioso e que sua família seja amparada neste momento de dor!”, comentou a parlamentar.
 
Acusação

Contó foi acusado pela médica Laryssa Moraes e pela empresária Mariana Vidotto por violência doméstica. As acusações são do ano de 2020. Outras mulheres também chegaram a protocolar no Ministério Público Estadual (MPE) uma série de acusações contra o advogado por violência física, psicológica, estupros e abusos sexuais.

Em março de 2021, tanto no caso de Laryssa, quando de Mariana, os processos foram arquivados pelo juiz Jamilson Haddad, da Vara Especializada em Violência Doméstica da Capital, por falta de provas. 

Contó negou as acusações e alegou que as mulheres haviam criado um complô para extorqui-lo.
 
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