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14/08/2023 às 15:10 | Atualizada: 14/08/2023 às 15:20

Polícia trabalha com hipótese de que advogada sofreu violência sexual antes de ser morta

Paulo Henrique Fanaia e Eloany Nascimento

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48 anos, tenha sofrido violência sexual antes de ser assassinada pelo ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 49 anos, na madrugada desse domingo (13) em Cuiabá. De acordo com o delegado Renato Franco, a perícia constatou que houve ato sexual entre a vítima e o assassino.
 
Franco detalha que, embora a perícia tenha atestado que houve, sim, a relação sexual entre os dois, ainda é cedo para dizer se o ato foi consentido ou não. A polícia investiga a hipótese de que Almir tenha estuprado Cristiane ou que a relação tenha iniciado de forma consensual, mas que ele saiu do controle em algum momento.
 
“O que se passa no quarto não sabemos, fica difícil dizer, mas a motivação foi sexual”, afirmou o delegado. De acordo com Ricardo Franco, Cristiane conheceu Almir em um bar próximo à Arena Pantanal. Como Almir estava sem carro, Cristiane deu carona a ele e acabou indo até a casa do assassino.
 
A polícia conseguiu chegar até Almir após os familiares de Cristiane fornecerem os dados de rastreamento do celular da vítima. Chegando na casa, os policiais encontraram Almir já lavando a roupa de cama. A perícia constatou sinais de sangue na cama e na sala do suspeito que acabou apresentando diversas versões contraditórias quanto ao crime.
 
Cristiane foi assassinada com diversos golpes no rosto e na cabeça, além de ter sido asfixiada. O corpo dela foi encontrado dentro do próprio carro que foi abandonado por Almir no início de manhã desta segunda (14) no Parque das Águas.
 
Durante todo o interrogatório, o ex-policial permaneceu em silêncio. Ele permanece preso.
 
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