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17/08/2023 às 10:05

Veja as proibições que Neymar e Bruna vão enfrentar na Arábia

Portal Leo Dias

A vida para Neymar Jr. e Bruna Biancardi a partir de agora, com ele de contrato assinado com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, será bastante diferente. O casal terá que se adaptar às regras do país, e ela, principalmente, terá que abdicar de vários direitos que tem por aqui, como por exemplo dirigir, se vestir mais confortavelmente ou até comemorar o Dia dos Namorados.

Apesar da possibilidade de uma vida mais flexível com a rotina de turistas e estrangeiros que residem em lugares mais populares, nem tudo será mil maravilhas. 

Sem Dia dos Namorados nem esbórnias e álcool

O Dia dos Namorados é um exemplo. Nem eles e nem qualquer pessoa que viva no país pode comemorar a data. Até mesmo produtos temáticos, como rosas vermelhas ou qualquer outro objeto da mesma cor e que estimule o assunto não podem ser comercializados no dia.

As autoridades religiosas proíbem taxativamente a realização do dia dos namorados neste país, por ser considerada uma espécie de pecado e que pode resultar em castigo pelas estritas leis do reino wahhabista.

Na Arábia, baniram qualquer tipo de bebida alcóolica em seus territórios. Levar na mala, consumir ou produzir em casa, por exemplo, resulta em punições severas. Até mesmo países mais turísticos como as Maldivas restringem o consumo de álcool, embora hotéis e resorts façam vista grossa e até sirvam bebidas aos turistas.

Discrição em público

A lei do país também obriga mulheres a se vestirem discretamente, com roupas escuras e que cubram todo corpo e até o cabelo. O manto que elas geralmente usam se chama abaya e seu uso é obrigatório, isso vale também pra turistas. Se você andar sem, certamente irá chamar atenção e será questionada na rua. 

Neymar e Bianca não poderão demonstrar afeto na rua, pois lá não é comum demonstrar afeto em público, mesmo entre pessoas casadas. Beijar, andar de mãos dadas, fazer carinho ou até dançar em público podem escandalizar os mais religiosos – e gerar um problemão desnecessário como denúncia de quem se incomodar.

Alguns lugares têm entradas separadas para homens e mulheres. E existem placas e sinalizações, para não correr o risco de entrar no lugar errado – e levar um belo esporro. Em restaurantes, geralmente separam entre “single” (solteiros) e “families” (famílias).
 
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