22/08/2023 às 17:47 | Atualizada: 22/08/2023 às 17:53
Botelho dá fim a suspense e admite preferência pelo PSD
Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem local - Gabriella Arantes
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), finalmente revelou qual a sua preferência de partido caso realmente deixe o União: o PSD. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (22) após reunião com o governador Mauro Mendes (União) no Palácio Paiaguás.
“Nós estamos trabalhando com a possibilidade de PSD ou Republicanos”, comentou à imprensa. Em seguida, ao ser questionado sobre qual das duas siglas está mais forte em sua preferência, Botelho respondeu: “PSD”.
De forma estratégica, Botelho vinha fazendo suspense sobre qual partido leva vantagem nesse processo de possível migração para não se indispor com nenhum deles. No início do mês, o deputado esteve em Brasília e conversou com Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, e com o ministro Carlos Fávaro, presidente estadual do PSD, para analisar as propostas de filiação. Outra agenda que o deputado espera cumprir é uma reunião com as lideranças nacionais do Republicanos.
Apesar da sinalização sobre o PSD ocorrer após o encontro com o chefe do Executivo estadual, Botelho garantiu que não tratou de política partidária com Mauro, apenas assuntos referentes à Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2024, que está em pauta para ser apreciada em segunda votação na sessão desta quarta (23). Tanto que o parlamentar afirmou que irá cobrar essa conversa do governador, que também é presidente regional do União Brasil.
“Ele vai ter que falar num momento. Ainda não falou agora, mas eu vou provocar essa reunião logo, logo. [...] Não teve nada, nada, ele nem falou ‘eu quero falar com você’, nada disso. Essa conversa tem que ter, eu preciso da liberação do partido”, pontuou.
Mesmo já estando praticamente de malas prontas, o presidente do Parlamento ainda dá margem para uma possível permanência no União Brasil ao citar que em uma conversa com o senador Mauro Carvalho disse: “Eu tô pronto pra conversar, to pronto pro diálogo, pra sentar, desde que haja regra clara. Se tiver, eu to pronto. Agora, sem regra clara eu vou continuar insistindo na minha liberação, sem problema nenhum, amizade é a mesma”.
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