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23/08/2023 às 08:20

Decidir se BRT deverá passar ou não pela Couto Magalhães cabe à Prefeitura de VG, afirma técnico do governo

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Cabe agora ao prefeito Kalil Baracat (MDB) definir se o Ônibus de Transporte Rápido (BRT) deverá passar ou não pela Avenida Couto Magalhães, conforme informou o secretário-adjunto de Estado de Obras Especiais Isaac Nascimento Filho. O pedido para que o modal não passe pela avenida deve ser apresentado oficialmente por uma comissão de comerciantes que atuam no local, com intermédio de vereadores do município.

“Se a prefeitura Municipal de Várzea Grande disser que não quer que realize as obras e documentar isso, não resta ao estado impor nada”, afirmou após ser questionado se há a possibilidade de que o modal não passe pela Couto Magalhães.

Em um cenário de muita confusão, xingamentos, gritos, vaias, e vez ou outra aplausos, vereadores, técnicos da prefeitura, técnicos do governo e comerciantes se reuniram em audiência pública nessa terça-feira (22) para debater sugestões de menor impacto para o comércio local com o início das obras do BRT. Dentre elas, a principal sugestão é que o modal não passe pela Couto Magalhães, mas sim pela Avenida Filinto Muller.

“Com relação à questão do estudo, como eu disse, qualquer manifestação em relação à questão de demandas, a gente leva isso para fazer estudos, se vai ser viável fazer isso, inverter, ou uma coisa ou outra, porque não é uma decisão política, ‘vamos retirar o BRT da Couto e transferi-lo para a Filinto Muller’, isso é uma decisão técnica, demanda dados, estudo técnico”, destacou Isaac.

O técnico reforçou que a obra já havia sido discutida ainda em 2021 na Câmara Municipal e que no presente momento aguarda apenas o parecer da prefeitura da cidade para avançar as obras, que já se encontram em andamento na Avenida da FEB.

Ele destacou, mais de uma vez, que não haverá imposição por parte do governo, mas alerta que a decisão, caso negativa à implementação do BRT, poderá levar gerar impacto negativo diante da opinião pública.

“Foi apresentado o anti-projeto lá em 2021, que já contemplava o transporte passando pela Couto e pela Filinto Muller e agora os comerciantes não querem. O governo não está impondo nada, a gente apresentou um planejamento de como executar com o menor impacto possível na Couto e na Filinto. Levamos esse planejamento à prefeitura, para a equipe de obras, Semob, e estamos aguardando eles autorizarem ou não. Se não quiserem e documentarem para que essas obras não ocorram, vão responder depois à frente da opinião pública", alertou. 

Quanto ao questionamento de vereadores que alegam não terem participado da audiência pública realizada em 2021, o secretário provocou: “Se a audiência pública aconteceu dentro da Câmara de Várzea Grande e o vereador não participou, das duas, uma: ou ele faltou ao trabalho, porque ele deveria estar aqui, ou não quis participar". 
 
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