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27/08/2023 às 16:30

Deputado afirma que está acostumado com atraso no pagamento de emendas parlamentares

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Jardel P. Arruda

Figurando como um dos três deputados que menos tiveram emendas empenhadas nos sete primeiros meses de 2023, de forma irônica Lúdio Cabral (PT) diz que já está acostumado com essa situação e que todo ano trabalha com o fato de que suas emendas terão atraso no pagamento por parte do governo Estadual.
 
Tentando evitar qualquer embate, o petista diz que não acredita que isso ocorra pelo fato dele ser oposição ao governador Mauro Mendes (União), já que é o Poder Executivo que determina a ordem das emendas a serem pagas. O que alivia o deputado é que, mesmo com atraso, as emendas são pagas no ano seguinte.
 
“Eu sempre sou um dos deputados com menor número de emendas empenhadas e pagas, mas eu sempre quero acreditar que isso não tem relação com o meu posicionamento aqui na Assembleia de oposição ao governo. Mas as emendas acabam sendo pagas, por exemplo, em 2022 eu fui talvez o segundo ou terceiro deputado com o menor número de emendas, mas agora em 2023 o governo está pagando as minhas emendas de 2022. Então é sempre um atraso, o que a gente já trabalha com esse dado de realidade”, afirma Lúdio.
 
De acordo com levantamento feito pelo Leiagora, os dois únicos deputados de oposição declarada ao governador Mauro Mendes (União), Lúdio Cabral e Valdir Barranco (PT), junto com o deputado Valmir Moretto (Republicanos), são os que menos tiveram emendas parlamentares empenhadas em 2023. Chama atenção, ainda, o fato de que até mesmo ex-deputados conseguiram garantir o empenho de mais emendas, a exemplo do delegado Claudinei (PL), João Batista (PP) e Allan Kardec (PSB). 

O levantamento leva em considerações valores referente ao orçamento elaborado ainda no ano passado para 2023, por isso, incluem os ex-deputados. 

Enquanto Lúdio (R$ 1.063.790,00), Moretto (R$ 1.270.000,00) e Barranco (R$ 1.398.985,00) tiveram menos de R$ 1,5 milhão empenhados, Claudinei teve R$ 2.981.402,62, João Batista teve R$ 6.505.886,00 e Allan Kardec R$ 9.930.387,60.
 
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