Imprimir

Imprimir Notícia

28/08/2023 às 18:08 | Atualizada: 28/08/2023 às 18:16

Mesmo se PSD lançar Botelho, Margareth Buzzetti apoiará candidato de Mauro

Jardel P. Arruda

Em um cenário em que o deputado Eduardo Botelho (União) confirme as expectativas e migre para o PSD para ser candidato a prefeito de Cuiabá contra o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), a senadora Margareth Buzzetti, do PSD, apoiaria o candidato do União Brasil ao invés do do próprio partido.

O motivo é que ao invés de sentir o dever de garantir apoio ao candidato vinculado ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, presidente regional do PSD e titular da vaga no Senado ocupada por ela, ela sente o dever de fidelidade ao governador Mauro Mendes (União).

“O meu lado é o lado do governador Mauro Mendes. Desde o começo e acho que o Botelho e o Fabinho deveriam entrar num acordo e porque se não todo mundo vai sair perdendo. Eu vou apoiar o candidato do governador. Eu gostaria e eu acho que até a semana passada era possível que houvesse um entendimento, que todos caminhassem juntos. Agora me parece que já não há mais essa possibilidade”, disse Margareth, nesta segunda-feira (28).

Essa não seria a primeira vez na qual Margareth e Fávaro ficariam em lados distintos. Nas eleições de 2022, enquanto Fávaro assumiu a coordenação da campanha de Lula (PT) junto aos empresários do agronegócio e costurou uma aliança do PSD e PP com a Federação Brasil da Esperança com apoio a Márcia Pinheiro (PV) ao governo do Estado, ela optou por apoiar a reeleição de Mauro Mendes e disse que jamais faria campanha ao candidato do PT.

Após as eleições, quando Fávaro passou a ser cotado ao Ministério da Agricultura e Pecuária com a vitória de Lula, Margareth precisou sair do PP e migrar ao PSD como parte da articulação política a garantir fidelidade partidária nas votações no Senado, visto que ela assumiria o mandato com a licença dele para assumir o Mapa.

Contudo, a senadora garante que ainda não conversou com o ministro e dirigente do PSD sobre o assunto. “E aí para mim não é confortável,  porque o Fávaro é meu titular e a cadeira do Senado é dele, né?! Mas, infelizmente a gente escolhe um lado. Eu já escolhi. [...] Aí a gente vai ter que sentar e conversar e eu vou ter que dizer para ele o que eu penso, né?”, apontou.
 
 Imprimir