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29/08/2023 às 17:30 | Atualizada: 29/08/2023 às 17:34

Kássio Coelho analisa mudar de partido se o Mais Brasil não for homologado até quarta

Paulo Henrique Fanaia

Antes animado com a criação do partido Mais Brasil, o vereador de Cuiabá Kássio Coelho (Patriota) agora demonstra insatisfação com a demora na homologação da fusão entre o PTB e o Patriota. O descontentamento é tamanho que ele adianta que, caso a homologação não venha até esta quarta-feira (30), já estuda novos rumos.
 
Há meses, a novela da homologação de criação do “Mais Brasil” vem se estendendo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em Mato Grosso, o novo partido já ficou inchado de possíveis filiados, tais como os deputados estaduais Eduardo Botelho e Dilmar Dal Bosco, ambos do União Brasil, que estudavam abandonar o partido para se filiar à nova sigla. Acontece que, devido à demora, as conversas esfriaram, tanto é que a filiação de Botelho e Dilmar ao Mais Brasil está cada vez mais distante.
 
Segundo Kássio, o próprio líder nacional do Patriota, Ovasco Roma, garantiu que a homologação sai nesta quarta. Porém, o vereador afirma que se ela não sair, ele irá analisar seriamente se permanece no Patriota ou se migra para o Republicanos.
 
“Eu preciso tomar uma decisão. Temos alguns grupos aí, a expectativa de receber políticos de grau mais alto que tem mandato. Temos candidatura a prefeito e a vereador em várias cidades de Mato Grosso e o pessoal tá ligando querendo saber do partido. Se não for homologado, eu vou ter que fazer um outro tipo de trabalho, correr atrás. Se for ficar no Patriota, a chapa tá pronta, temos 21 homens e 4 mulheres, mas precisamos que defina pra eu tomar um rumo”, afirmou Kássio na manhã desta terça-feira (29).
 
Kassio afirma que esse imbróglio está trazendo a ele um grande desgaste político, afinal, ele é o presidente regional do Patriota em Mato Grosso. Todavia, ele reconhece que isso não é culpa da nacional.
 
“Somos 50 vereadores, temos 12 vice-prefeitos. Nós ficamos numa situação difícil, mas sabemos que não é culpa da nacional. Acredito que de amanhã não passa. Além do desgaste político tem a perda de tempo”, diz o parlamentar.
 
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