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31/08/2023 às 10:35 | Atualizada: 31/08/2023 às 11:11

Vídeo | Funcionários da Águas Cuiabá protestam contra corte de R$ 528

Eloany Nascimento

Funcionários da Águas Cuiabá realizaram um protesto em frente a sede da concessionária na manhã desta quinta-feira (31), no bairro Carumbé, na capital, e depois seguiram para sede da Câmara de Cuiabá.

Segundo eles, a gestão cortou o valor de R$ 528 referente ao adicional por insalubridade de todos os servidores. Entre os setores mais afetados pelos cortes, estão os de operação de tratamento de água e manutenção. 

Ao Leiagora uma funcionária, que não quis se identificar, relatou que a empresa realizou um aviso com um mês de antecedência sobre os cortes. A maioria dos profissionais já atuava na empresa antes da privatização, quando ainda era a Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), e sempre tiveram direito ao adicional de insalubridade.

De acordo com a funcionária, a justificativa da concessionária é de que foi feito um laudo que constata que os serviços prestados pelos trabalhadores não oferecem riscos insalubres, ou seja, que podem prejudicar sua saúde e bem-estar, mas que até o momento o documento não foi disponibilizado para eles e nem para o sindicato.



Ao menos 150 profissionais estão manifestando contra o corte. A maioria deles recebem em média um salário mínimo e o adicional de R$ 528,00.

“Nós temos uma destinação para esse dinheiro, tem empréstimos, e sem ele sobra quase nada. Um desânimo total, uma tristeza, um valor considerável, impacta muito na nossa vida, aluguel, conta de luz, água. É um sentimento de tristeza, desânimo e revolta. A gente veste a camisa da empresa, não é reconhecido, e ainda tiram da gente”, desabafou a funcionária.


Ao Leiagora, a Concessionária Águas Cuiabá informou que a suspensão do pagamento do adicional só incide na folha dos profissionais que não exercem mais funções com exposição a insalubridade e/ou periculosidade. Confira nota abaixo:

A Águas Cuiabá informa que realiza o pagamento de seus colaboradores em conformidade com a legislação trabalhista. Esclarece que foram feitos laudos técnicos específicos para identificar as posições que exercem funções com exposição a insalubridade e/ou periculosidade, que já foram disponibilizados ao Sindicato.​  
 
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