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04/09/2023 às 11:25 | Atualizada: 04/09/2023 às 11:25

Mauro assina PL para ampliar número de escolas cívico-militares em MT a partir de 2024

Da Redação - Renan Marcel/ Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

Governador Mauro Mendes (União Brasil) assinou nesta segunda-feira (4) o projeto de lei que será encaminhado à Assembleia Legislativa prevendo a criação de escolas cívico-militares em Mato Grosso.

O objetivo do programa é melhorar os índices de aprendizagem e o desempenho dos estudantes em sistemas de avaliação da educação pública.

"Nós queremos ampliar o número de escolas militares, porque este é um grande pedido que eu tenho recebido, principalmente no interior do Estado, pelos pais, mães, lideranças e da própria comunidade", afirmou o governador.

Texto do projeto lei não especifica quantas unidades devem passar pelo processo de adaptação, mas a meta do governo é chegar a pelo menos 50 escolas nessa modalidade de gestão.

Atualmente há 26 escolas do tipo no estado. 

Segundo o secretário de Educação, a transformação dessas escolas é uma demanda da comunidade, sobretudo no interior.

"Assim que for aprovado na Assembleia e receber a sanção do governador vamos começar a planejar para transformar essa unidades já a partir do próximo ano", afirmou Alan Porto à imprensa, no Palácio Paiaguás, logo após a reunião com Mendes, com o secretário da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), e o senador Mauro Carvalho, também do União.

"O diretor dessa escola pode ser tanto um militar quanto um civil. O material pedagógico e didático é o mesmo e o recurso que vai para essas escolas é o mesmo", garante. "Esperamos que, com esse movimento de ampliação dessas escolas, a gente melhore a aprendizagem e os índices educacionais, principalmente do Ideb", explica. 

Ainda conforme o gestor, a grande mudança com a "militarização" ocorre no comportamento dos estudantes, que ficam mais disciplinados, e dos pais e responsáveis, que são levados a participar e acompanhar a vida escolar dos seus filhos.

A medida da ampliação do número desse modelo de escola foi prometida pelo governador Mauro Mendes durante a campanha eleitoral de 2022 e confirmada quando o governo federal, sob a gestão de Lula (PT), anunciou a descontinuidade do Programa  Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim).
 
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