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29/09/2023 às 17:01 | Atualizada: 29/09/2023 às 17:06

Defesa de Edna protocola pedido de suspeição contra presidente da Comissão de Ética

Jardel P. Arruda

A defesa da vereadora Edna Sampaio (PT) protocolizou pedido à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara para que seja declarada a suspeição do presidente da Comissão, vereador Rodrigo de Arruda e Sá (Cidadania), nesta  sexta-feira (29), e que ele seja afastado da condução de qualquer ato processual.

No documento, a defesa alega que o presidente da Comissão vem, reiteradamente, violando os princípios da impessoalidade e da imparcialidade ao se manifestar publicamente sobre o andamento do processo. 

O documento traz prints de matérias jornalísticas onde o presidente da Comissão comenta o processo. Além disso, a solicitação usa como argumento o projeto de resolução assinado pelo presidente da Comissão, pela perda do mandato da parlamentar, o qual o presidente da Câmara de Vereadores já afirmou se tratar de parte do trâmite.

A defesa da vereadora também volta a alegar que foi descumprida a legislação da Casa ao expor por meio do canal Youtube as reuniões da Comissão que deliberaram sobre a cassação, as quais deveriam ser fechadas.

“Diante de todo o exposto, uma vez evidente a conduta parcial do Presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo de Arruda e Sá, que, reiteradamente vem violando os princípios da impessoalidade e da imparcialidade, espera-se que seja reconhecida a SUSPEIÇÃO do mesmo para condução deste Processo Administrativo Disciplinar, determinando a remessa dos autos ao seu substituto legal”, diz o documento. 

Oitivas encerradas

O pedido de suspeição ocorre um dia após ter encerrado, mais uma vez, o período de oitivas. Edna conseguiu na Justiça o direito de arrolar 4 novas testemunhas, mas somente uma foi ouvida, na quinta-feira (28).

Isso, porque conforme o vereador Rodrigo de Arruda e Sá contou ao Leiagora nesta sexta-feira (29), por troca de mensagens, a vereadora não qualificou nenhuma das quatro testemunhas arroladas nem com endereço residencial, nem com telefone de contato ou e-mail, dificultando a possibilidade da Comissão de Ética as encontrar para notificá-las para participarem das oitivas.

A única testemunha ouvida foi porque é funcionário da Casa de Leis e foi encontrada no local do expediente.

 
Com informações da assessoria
 
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