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04/10/2023 às 13:34

‘Até perdi a conta’, diz deputado sobre mais uma operação da PF na saúde pública de Cuiabá

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Jardel P. Arruda

Crítico ferrenho da gestão Emanuel Pinheiro (MDB) na prefeitura de Cuiabá, o deputado estadual Paulo Araújo (PP) disse que já perdeu a conta de quantas operações já foram realizadas pela Polícia Federal para investigar esquemas de corrupção na saúde pública da Capital. De acordo com o deputado, esse é mais um triste episódio que deveria servir de exemplo para o prefeito para que ele trabalhasse de forma honesta, mas não é o que acontece.
 
“Mais um triste episódio lamentável envolvendo a prefeitura de Cuiabá. É por esse motivo que eu venho defendendo o Gabinete de Intervenção. Mais um episódio que serve de exemplo para o prefeito. Parece que ele não entendeu, ele acha que encerra uma operação e não vai acontecer outra. A saúde de Cuiabá é importante porque salva vidas, não dá pra se envolver em atos de corrupção”, diz o deputado.
 
Três servidores, empresários e possíveis laranjas estão entre os alvos da Operação Iterum, deflagrada na manhã desta quarta-feira (4), contra um esquema que desviou recursos públicos federais destinados à Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, com prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 13 milhões.

A ação cumpre nove mandados de busca e apreensão, em Cuiabá e Várzea Grande, expedidos pela 5ª Vara Federal de Mato Grosso. As diligências permitirão o aprofundamento da apuração dos fatos, que envolve a prática dos crimes de corrupção, lavagem de capitais e fraude ao caráter competitivo de licitação.
 
Esta é a quarta operação da Polícia Federal para investigar esquemas de corrupção na saúde pública da Capital.
 
O deputado ainda lamenta que a Intervenção Estadual na Saúde Pública de Cuiabá irá terminar no dia 31 de dezembro, prazo este estabelecido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. “Eu gostaria que a Intervenção fosse até o último dia da gestão do Emanuel ou que ele saísse antes, porque o que ele vem fazendo é justamente inviabilizar gestões futuras. Ele não toma juízo. Eles acham que não tem ninguém fiscalizando”, afirma o deputado.
 
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