Imprimir

Imprimir Notícia

11/10/2023 às 13:13

Alternativas ao traçado da BR-242 é discutido para que seja realizado um desvio às terras indígenas

Leiagora

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com o diretor-geral substituto do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Carlos Barros, nessa  terça-feira (10), para avaliar alternativas ao traçado da BR-242, em Mato Grosso.

Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Federal, a obra está dividida em três lotes para a pavimentação de 305 quilômetros entre os municípios de Santiago do Norte e Querência. A rodovia liga a BR-163 à BR-158, dois dos mais importantes corredores de escoamento da safra brasileira.

Para início das obras de pavimentação dos trechos, são necessárias a conclusão do Licenciamento Ambiental e dos estudos de componente indígena, já que os trechos dos lotes B e C, que passam por Gaúcha do Norte e Querência, possuem interferência de terra indígena (área de abrangência), passando ao sul do Parque do Xingu.

Uma das obras mais importantes para o desenvolvimento da região do Vale do Araguaia, a pavimentação da BR-158 teve a ordem de serviço assinada em setembro para o contorno de 12 quilômetros desviando da área indígena. Desta forma, as propostas de traçados alternativos para a BR-242 estudam contornos que desviem da área de abrangência de território indígena.

Além do escoamento da safra, a obra é importante para o transporte escolar, de pacientes e o deslocamento das pessoas da região. Para que o sistema seja mais efetivo e eficiente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conta com um programa de recuperação de estradas vicinais.

Assim, o estudo de traçados alternativos leva em consideração um sistema interligado de rodovias municipais e substituição de pontes de madeira, que permitirão um fluxo mais eficiente.

Ao todo, a BR-242 tem 2311,7 quilômetros de extensão que vão da Bahia até Mato Grosso. Com a ligação às BRs 163 e 158, é também uma alternativa importante para o escoamento da produção tanto pelos portos do arco norte, quanto do arco sul, garantindo mais competitividade à região que é considerada a nova fronteira agrícola do país.

 
Mapa
 
 Imprimir