Fábio Garcia pode permanecer na Casa Civil mesmo após Mauro Carvalho deixar o Senado
Jardel P. Arruda
Uma combinação de fatores pode aumentar o tempo do deputado federal licenciado Fábio Garcia (União) como chefe da Casa Civil de Mato Grosso para até o fim de 2023, ou início de 2024, mesmo com o fim do exercício de senador de Mauro Carvalho (União) em novembro, com o retorno do titular da vaga, Wellington Fagundes (PL).
Publicamente, o governador Mauro Mendes (União), o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e o senador Mauro Carvalho negam ter tido qualquer conversa oficial sobre o tema. Contudo, o assunto é discutido dentro do Palácio Paiaguás e é tido como certeza nas conversas de corredores, da mesma forma como aconteceu antes de Fábio ser nomeado.
Na ocasião, os três sempre negavam qualquer conversa para Fábio assumir a chefia da Casa Civil quando Carvalho fosse assumir como senador na já combinada licença de Wellington Fagundes, o qual precisava de tempo para realizar tratamentos de saúde. Mas, no final, as conversas dos corredores palacianos se confirmaram e o deputado federal foi nomeado.
Conjunção de fatores
Os motivos que devem estender a permanência de Fábio Garcia na Casa Civil começam, na verdade, com um desejo de Mauro Carvalho tirar férias com a família e dar um tempo de atenção para as empresas particulares.
Depois disso, Mauro Carvalho teria outras missões para cumprir, como ajudar na formação do União Brasil no interior do Estado, função para a qual o governador Mauro Mendes não dispõe de tempo, apesar de ser o presidente estadual da sigla.
No Palácio
Por outro lado, a continuidade de Fábio Garcia na Casa Civil também teria como objetivo dar mais tempo para ele concluir alguns projetos ligados ao governo do Estado, como fiscalização de obras e investimento estratégico em Cuiabá e no interior.
Além disso, a permanência na Casa Civil tem sido vista como positiva para mostrar o lado gestor de Fábio Garcia. Ele ocupou função semelhante na administração de Mauro Mendes durante a gestão na Prefeitura de Cuiabá, dando ênfase à participação administrativa e isso ajudou a cacifá-lo para ser eleito deputado federal em 2014.
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