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18/10/2023 às 07:16 | Atualizada: 18/10/2023 às 07:40

Vídeos e Fotos | Autopeças são alvos de operação por envolvimento com comércio de peças de veículos roubados e furtados

Eloany Nascimento

Três lojas de autopeças e um ferro velho são alvos da Operação Carcaça, deflagada na manhã desta quarta-feira (17), em Cuiabá. A associação criminosa é investigada por envolvimento em crimes de receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo.

Dentre as empresas investigadas, estão a empresa Daniel Peças, localizada na avenida Fernando Corrêa e a Amigão Serviços Automotivos no bairro Parque Ohara. 


São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, além mais sete ordens judiciais de sequestro de todos os veículos registrados nos CPFs dos investigados e  medidas cautelares como o bloqueio de contas bancárias e indisponibilidade de bens e valores que superam a casa de R$ 568 mil. 

Os trabalhos contam a participação de 35 policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA), peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e servidores da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT).

As investigações iniciadas no mês junho deste ano, apuram a comercialização em estabelecimentos comerciais renomados de componentes e peças de veículos roubados ou furtados, sendo identificado que um dos estabelecimentos investigados teria receptado comprovadamente, pelo menos, quatro veículos roubados/furtados em diferentes estados do país.

Com o avanço das investigações, foi identificada a existência de um grupo criminoso voltado para a prática dos crimes de receptação qualificada, adulteração de sinais identificadores de veículos roubados/furtados e associação criminosa, com a utilização de pessoas jurídicas. 

As informações apuradas demonstraram que o proveito econômico dos crimes é dissimulado, ocultado e integrado ao patrimônio dos suspeitos, muitas vezes se valendo de terceiros, sendo que familiares estão associados há muito tempo atuando no comércio de peças de veículos automotores, por meio de um emaranhado de pessoas jurídicas que vêm se sucedendo no tempo.

A operação busca o aprofundamento das investigações na apuração da prática dos de crimes de receptação qualificada, adulteração de sinais identificadores de veículos automotores, associação criminosa, sonegação fiscal e até mesmo de lavagem de capitais.

Outro lado

O Leiagora tentou contato com as duas empresas investigadas de fazer parte do esquema, mas o telefone da loja Daniel Peças estava desligado ou fora da área de cobertura. 

Já a empresa Amigão Serviço Automotivos informou que não possui nenhum envolvimento com o esquema e apenas aluga o espaço de familiares do proprietário de outra empresa alvo da operação. 


 
   
 
Com assessoria/PJC-MT
 
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