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29/10/2023 às 15:01 | Atualizada: 29/10/2023 às 15:47

Vereador muda de opinião, critica intervenção e é contrário à prorrogação

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

O vereador Luiz Fernando (Republicanos) fez duras críticas ao Gabinete de Intervenção e afirmou que é contrário à prorrogação do tempo em que o estado fique à frente da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. Para ele, a pasta tende a colapsar novamente, assim como ocorreu na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), antes do período interventivo.

“Sinceramente eu não vejo como ideal para a saúde de Cuiabá. Primeiro que  a intervenção precisa entregar essas 30 unidades básicas de saúde que precisam ser reformadas. Entregaram apenas duas. Daqui a dezembro o período é muito curto. Precisa-se entregar um hospital infantil que é uma promessa da intervenção para Cuiabá. (...) A Policlínica do Coxipó e do Planalto que estão fechadas”, respondeu ao ser questionado quanto à possibilidade de prorrogação da intervenção. 

O ex vice-líder de Emanuel na Câmara rompeu com o prefeito e até então se posicionava como oposição à gestão defendendo a intervenção estadual. Todavia, agora critica as obras que ainda não foram entregues pelo gabinete, falta de pagamentos de médicos e acredita que a saúde tende a enfrentar um novo colapso.

“Eu acredito que sim. É  a minha preocupação, eu falo que nós vivenciamos isso no final do ano passado. Hoje eu classifico a intervenção nota seis. Precisa melhorar bastante ao meu ver por várias situações (...) Nós não podemos aceitar uma desculpa porque todo recurso está sendo destinado para o governo do estado controlar e administrar a saúde pública de Cuiabá, mas infelizmente nós estamos recebendo muitas denúncias”.

Diante da situação afirma que já solicitou ao presidente da Comissão de Saúde da Câmara que convoque a interventora e sua equipe para prestar esclarecimentos no parlamento estadual.

“Precisamos urgentemente questionar a interventora e sua equipe da real situação de Cuiabá. É muito preocupante o que vem acontecendo na saúde devido ao emparelhamento que vem acontecendo. Não tem porque o governador do estado deixar a população desassistida, sendo que ele tem o controle do Samu, do estado e da Capital”, declarou.
 
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