Vereador defende consenso na pré-candidatura de Fábio para Cuiabá ter apoio de Mendes após saída de Emanuel
Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia
O vereador Dilemário Alencar (Podemos) defende que as lideranças políticas se unam em prol da pré-candidatura do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), a prefeito de Cuiabá. Para ele, a Capital irá precisar do apoio do Governo do Estado após o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) deixar o comando do Palácio Alencastro.
Em seu entendimento, apoiando o candidato do governador Mauro Mendes, o município não ficará desamparado. “Emanuel Pinheiro vai deixar Cuiabá quebrada, com mais de um bilhão de dividas, impostos não recolhidos, e o mais coerente era que as forças políticas, em momento adequado, busquem apoiar um candidato que tenha o apoio do governador Mauro Mendes, porque Cuiabá vai precisar muito do apoio do Governo do Estado para recuperar o caos deixado por Emanuel Pinheiro”, Justificou.
Dilemário aproveita a oportunidade para criticar os demais pretensos prefeitos da Capital. Para ele, estão antecipando o processo eleitoral e virando as costas para os problemas da cidade.
“O processo eleitoral foi antecipado em demasia, parece que está tudo bem em Cuiabá, que Cuiabá não tem buraco, que Cuiabá não está com a saúde em intervenção, que o transporte coletivo é uma maravilho, que o trânsito é organizado. E aí, boa parte de pré-candidatos está ocupando 80% da imprensa com esse debate antecipado”, disse.
Para o parlamentar, Garcia é o único que não está preocupado com a campanha eleitoral. “Aqui na Câmara, os vereadores reclamam do Fábio não fazer política, ficar 24h dentro da Casa Civil, fazendo o papel dele, o dever dele. Eu concordo com ele, não é o momento de fazer política agora. Se tem uma pessoa que não está fazendo política, não está se utilizando do cargo, é o Fábio Garcia, mas outros candidatos estão extrapolando”, disse alfinetando o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) e o deputado estadual Eduardo Botelho (União), que também estão buscando viabilizar os nomes para a disputa eleitoral do próximo ano.
Diante disso, ele pede atenção do Ministério Público Estadual (MPE). “Os órgãos fiscalizadores têm que ficar de olho, porque campanha extemporânea é crime”, finalizou.
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