Morte e decapitação de tatuador e jovem foi ordenada por líder de facção na cadeia
Alline Marques
Após 20 meses da morte do tatuador Rodrigo Martins de Souza, de 39 anos, e do jovem Antônio Gabriel Leite dos Santos, de 19, a Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão contra os mandantes do crime, que chocou a cidade de Tapurah, em maço do ano passado. Todos os suspeitos estavam presos e a ordem para a morte e decapitação das vítimas partiu de dentre da cadeia. Dentre os envolvidos, um dos líderes de uma facção conhecido como ‘Sapateiro’, que ordenou o crime de dentro da penitenciária.
Os quatro mandados de prisão foram cumpridos na Penitenciária Central do Estado.
Os corpos foram encontrados por investigadores da Polícia Civil, após denúncias anônimas sobre o possível local onde foram enterrados. A investigação à época identificou e prendeu os três executores do crime, sendo dois adultos e um menor de idade.
No decorrer da investigação e com o compartilhamento de informações autorizado judicialmente, de uma operação realizada no ano passado na cidade de Sorriso, a Delegacia de Tapurah obteve novos dados e chegou à identificação dos autores intelectuais, líderes de uma facção criminosa que planejaram e ordenaram a morte das vítimas no ‘tribunal do crime’.
“Ressaltamos que foi uma investigação que conseguiu identificar todos os envolvidos, desde os executores até os líderes, que ordenaram a execução das vítimas de dentro de uma unidade prisional”, pontuou o delegado Guilherme Pompeo.
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