Os recentes casos de suicídio ocorridos com policiais militares nos municípios de São José do Rio Claro (a 296 km de Cuiabá) e Sorriso (a 396 km de Cuiabá) parecem ter afetado a instituição. Entre os motivos que podem ser apontados como causadores das fatalidades, por exemplo, está a falta de acompanhamento psicológico, segundo o comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT), coronel Alexandre Mendes.
“O que não dá é para acontecer o que aconteceu lá em São José do Rio Claro, onde um policial militar há um ano atrás demonstrou que estava com um problema psicológico e o comando da PM não estava sabendo”, disse.
Para evitar que novos casos aconteçam, Mendes aposta na criação de uma comissão especializada em acompanhar os militares no quesito psicológico, emocional e social. A frente disso, ele assinou uma portaria na segunda-feira (27) que libera a criação de uma organização responsável pelo acompanhamento de toda a corporação.
“Hoje (27) eu estou assinando uma portaria para que em todos os comandos regionais, em todos, nós possamos ter uma coordenadoria de assistência social e psicológica para que o comando regional possa acompanhar os policiais militares que porventura tem algum sintoma de depressão, ansiedade, algum problema de saúde na área psicológica”, afirmou.
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