Sem alianças com a esquerda, Novo quer lançar candidatos a vereador em 40 cidades de MT
Luíza Vieira
O Partido Novo pretende eleger ao menos 40 vereadores nas eleições do próximo ano. Isso seria um passo rumo ao pleito de 2026, que também está no radar da sigla. E este caminho deve ser trilhado apenas com legendas da direita. Essa e outras projeções do partido foram divulgados na tarde desta quarta-feira (6), em coletiva de imprensa que reuniu o alto escalão da sigla, em Cuiabá.
Estiveram presentes na ocasião o presidente estadual da sigla Sérgio Antunes, Eduardo Ribeiro presidente nacional e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol.
Em Cuiabá, ainda não há um nome definido para disputa ao Palácio Alencastro, todavia, no ‘plano de capilaridade’ do Novo, o objetivo é contar com um vereador em pelo menos 40 municípios do estado.
“A gente está em busca, com uma conversação muito importante feita e eu espero em breve poder apresentar um nome, primeiro para a nacional, porque a gente tem toda uma aprovação e aí sim passamos para todo mundo”, disse o presidente regional, Sérgio Antunes, sobre a escolha de candidato para a corrida à Prefeitura de Cuiabá.
Sob o discurso de buscar mais capilaridade por parte da sigla, isso é, conquistar uma base mais sólida para conseguirem resultados mais positivos, e já de olho em 2026, Sérgio completa afirmando os objetivos da sigla no quadro de vereadores no estado para o ano que vem.
“Temos metas, que é o seguinte, pelo menos em 40 cidades do estado a gente vai lançar candidatos a vereadores e a gente quer que pelo menos 10 tenham o próprio candidato. Vamos trabalhar para ter mais, mas o Novo preza pela qualidade de seus candidatos, então a gente tem que ter muito cuidado”, finalizou.
No caso de não conseguirem determinar um pré-candidato, o Novo não rejeita a possibilidade de formar alianças com os demais concorrentes nas eleições de 2024. Todavia, destaca que esse pacto não poderá de forma algum ser firmado com partidos de esquerda, conforme reforça o presidente nacional da sigla, Eduardo Ribeiro.
“Não tem a menor chance do Novo se coligar com partidos de esquerda, nossa visão de mundo é completamente diferente, especialmente com o PT, a visão de mundo deles é completamente diferente da nossa, tanto em termos de valores éticos e morais, quanto de visão de mundo, de visão de estado. O Novo é um partido de direita, partido liberal que reúne conservadores, liberais e libertários. Nós defendemos a redução do estado, a redução dos políticos e é justamente ao contrário do que a esquerda defende”, disse.
O Novo não possui representantes eleitos na Câmara municipal de Cuiabá e na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A visita das lideranças nacionais foi, muitas vezes, mencionada pelo representantes regionais como uma oportunidade de formar lideranças mais fortes nos municípios do país, com foco em uma construção mais sólida da sigla, em específico com lideranças de movimentos de direita, para além da região Sul e Sudeste do Brasil. Uma dessas estratégias foi a filiação de Deltan Dallagnol, ex-deputado federal que atuou como procurador da Operação Lava Jato, investigação que culminou com a prisão do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2018.
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