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13/12/2023 às 07:30

Vereadores da base de Pinheiro podem 'naufragar' em 2024 como já aconteceu em 2020

Eduarda Fernandes

O barco do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) está prestes a naufragar e o emedebista pode levar com ele alguns vereadores para fazer lhe fazer companhia no fundo do mar, assim como ocorreu em 2020. O chefe do poder Executivo só tem mais um ano à frente do Palácio Alencastro e não poderá ir à reeleição novamente.

Os parlamentares, contudo, irão buscar a reeleição em outubro do próximo ano, mas ainda não desgarraram de Pinheiro e funcionam como uma espécie de escudo do gestor no Parlamento municipal. Contudo, esse posicionamento pode prejudicar o projeto deles de permanecer no Legislativo municipal, e não precisa ir tão longe para se ter um exemplo disso.

Na legislatura passada, alguns parlamentares usaram o seu mandato para defender com unhas e dentes a gestão do emedebista e acabaram ficando pelo meio do caminho. Como exemplo há Misael Galvão, Justino Malheiros e Toninho de Souza.

Eles saíram de uma votação expressiva em 2016 para um desempenho pífio na eleição passada, ficando de fora dos quadros do Legislativo cuiabano. Justino e Misael, inclusive, chegaram a presidir a Casa de Leis na legislatura passada.

A situação atualmente pode ser semelhante, tendo em vista que o prefeito conseguiu acumular muito mais desgaste, em meio a operações policiais, denúncia de corrupção e contas reprovadas pelo Tribunal de Contas. E apesar disso tudo, a base governista do gestor permanece intacta.

Prova disso é que mais de 12 pedidos de cassação foram enterrados. Isso é um indicativo de que o parecer do Tribunal de Contas pela rejeição dos balancetes do município referente ao ano de 2022 pode ser derrubado com tranquilidade na Câmara de Cuiabá.
 
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