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13/12/2023 às 16:10 | Atualizada: 13/12/2023 às 16:14

Mauren se reúne com deputados para tratar sobre postura da Rumo na construção da ferrovia estadual

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

A fim de acalmar os ânimos dos deputados estaduais, a secretária de Meio Ambiente Mauren Lazzaretti esteve na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (13) para esclarecer dúvidas quanto às obras de construção da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso.

A medida é reflexo das críticas proferidas por alguns parlamentares na semana passada, que afirma que a Rumo, empresa responsável pela obra, tem alterado o traçado, descumprindo o projeto inicial. Além disso, não estaria seguindo o cronograma de obras para a chegada dos trilhos em Cuiabá, ao mesmo tempo que realiza o empreendimento em outras cidades.
 
Por conta disso, ela foi convocada a dar explicações sobre as licenças concedidas para as alterações no projeto inicial e deve comparecer ao Parlamento na próxima semana.
 
“Hoje nós discutimos a questão do licenciamento na Rumo. Do ponto de vista técnico, o que ficou firmado é que eles iram apresentar informações, eles vão fazer um requerimento para que seja considerado o impacto social e apresentar alternativas. [...] Fizemos o compromisso de recepcionar esse documento, analisar e elaborar uma resposta levando em consideração os aspectos técnicos. Nós vamos proceder dessa forma, e acredito que seja possível encontrar uma solução”, explicou a integrante do primeiro escalão estadual aos parlamentares.
 
Com relação ao traçado passar por bairro residencial, a secretária afirma que isso é comum em estados que têm ferrovia, e ainda diz que reclamações e rejeição são normais em qualquer projeto de grande porte.
 
“Todo empreendimento, ele causa impacto, inevitavelmente. A questão do traçado e das medidas mitigadoras foram apresentadas aqui. O tipo de traçado, o tipo de elemento que será utilizado e exigido para mitigar e evitar que o impacto, principalmente o sonoro aconteça foi adotada. A questão da rejeição da população é uma avaliação que precisa ser feita. As medidas mitigadoras e compensatórias foram exigidas dentro do licenciamento”, finalizou.
 
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