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23/12/2023 às 17:14 | Atualizada: 23/12/2023 às 18:07

Assassino de Zampieri era pedreiro e praticava tiro por hobby

Da Redação - Jardel P. Arruda/ Da Reportagem Local - Gabriella Arantes

O homem responsável por assassinar o advogado Roberto Zampieri, no dia 5 de dezembro, Antônio Gomes da Silva, não era pistoleiro profissional, mas sim pedreiro na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. 

Ele não tinha nenhuma passagem pela polícia, é asmatico e praticava tiro esportivo por hobby, mas reprovou na tentativa de obter o Certificado de Registro de Arma de Fogo (Craf), necessário para ingressar em um clube de tiro.

Essas informações foram reveladas pelos delegados Edson Pick e Caio Fernando Albuquerque, da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas (DHPP), os responsáveis pelo caso, durante coletiva de imprensa realizada neste sábado (23).

A entrevista foi dada após Antônio Gomes da Silva e outros dois envolvidos no crime - a suspeita de ser a mandante, a empresária Maria Angélica, e o suposto intermediador do crime, Hedilerson Barbosa -, terem sido transferidos de Minas Gerais para Cuiabá. 

“Ele falou que contrataram ele por conta do perfil, essa foi a justificativa dele, que procuraram alguém com o perfil dele”, explicou o delegado Edson Pick, durante a coletiva de imprensa. 

Antes de matar Zampieri, Antonio monitorou a rotina do advogado por 30 dias. Inclusive, há filmagens de um dia anterior do assassinato em que o criminoso entrou no escritório de da vítima e chegou a falar com ele. Apesar disso, ele não era um pistoleiro profissional.

“Pedreiro. A profissão dele é pedreiro. Ele chegou a ter algumas lojas na região, de materiais para construção, mas ele é pedreiro”, ratificou o delegado.

Vale dizer que Antonio conheceu Hedilerson no stand de tiro. O assassino fez curso com o suposto intermediário e tentou obter o CRAF para depois poder entrar para algum clube de atiradores e caçadores. Além disso, a suposta mandante do crime, Maria Angélica, também frequentava o stand e era CAC.
 
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