Imprimir

Imprimir Notícia

16/01/2024 às 18:14

Wilson Santos tenta reunir governo de MT e ICMBio na ALMT para discutir MT-251

Jardel P. Arruda

A Assembleia Legislativa vai realizar na próxima sexta-feira (19), às 9h, audiência pública para discutir os desmoronamentos de rochas do paredão no entorno da MT-251, a Rodovia Emanuel Pinheiro, na região do Portão do Inferno. 

O requerimento da audiência é de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD). Ele tem como objetivo reunir o governo do Estado e o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração do Parque Nacional de Chapada do Guimarães, para discutir o assunto publicamente.

Os deslizamentos são registrados há mais de uma década e se intensificaram no final de 2023, causando fechamento intermitente da rodovia. As principais consequências têm sido o esvaziamento da cidade de Chapada dos Guimarães, cujo turismo é uma das principais fontes de renda, além do desabastecimento da cidade e o aumento do custo do frete devido à necessidade de desvios 3 vezes mais longos que o trecho habitual até Cuiabá.

Governo do Estado joga a culpa no ICMBio e Ibama pela dificuldade de realizar obras na região, mas as duas instituições reclamam da inatividade da administração estadual e dizem que já houve autorização de obras em outras situações, mas elas não foram projetadas ou executadas.

“Queremos discutir junto às autoridades locais, Governo do Estado, geólogos, engenheiros, técnicos do ICMBio – já que a área está dentro de um Parque Nacional e qualquer intervenção precisa de anuência do Governo Federal, comerciantes e moradores para juntos chegarmos à uma solução rápida e viável. O governo já autorizou o asfaltamento de uma rota alternativa pelo distrito de Água Fria, que torna o percurso menor e mais rápido. Além disso, tem o projeto de construção da MT-030 que há 15 anos espera andamento. Tudo isso precisa ser debatido, por isso propomos esta audiência”, explicou o deputado estadual Wilson Santos, requerente do debate. 

Desde o início de janeiro deste ano, o Governo do Estado está executando obras de contenção no local, mas para isso tem fechado o fluxo de veículos na rodovia pela manhã. Comerciantes reclamam que a medida traz prejuízos ao comércio, já que por rotas alternativas fornecedores precisam rodar cerca de 200 km para abastecer a cidade, aumentando o custo de frete e o preço final dos produtos. Fator que afasta os consumidores e já implica na demissão de funcionários.

 
Com informações da assessoria
 
 Imprimir