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28/01/2024 às 11:00

Cláudio espera repetir composição do PL em Rondonópolis para angariar apoio do governo estadual nas eleições deste ano

Paulo Henrique Fanaia

O deputado estadual Cláudio Ferreira (PL), pré-candidato na disputa pela Prefeitura de Rondonópolis, acredita que a composição estadual entre o Partido Liberal, União Brasil e Republicanos, ocorrida nas eleições de 2022, irá se repetir nas eleições municipais deste ano. Figurando em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, o parlamentar ainda aproveita para alfinetar o principal adversário, o deputado Thiago Silva (MDB), a quem ele diz que não é uma pessoa realmente de direita. 

"O PL fez uma dobradinha ali em 2022, com o União Brasil. Esteve junto com o Republicanos e eu acho que é possível a gente reeditar isso. Nós temos ajudado o governo aqui na Assembleia. Eu acredito que com bastante diálogo, principalmente com os componentes do partido e com o governo, eu acredito que nós vamos ter parte desse grupo conosco”, afirma Ferreira. 

Acontece que a disputa eleitoral em Rondonópolis está acirrada, afinal, o primeiro lugar nas pesquisas, o deputado Thiago Silva, também está cobrando a fatura do União Brasil e do Republicanos. Em entrevistas concedidas à imprensa nos corredores da Assembleia Legislativa, Thiago Silva afirma que o MDB apoia a gestão Mauro e Pivetta há duas eleições, portanto seria natural ter esse retorno dos gestores estaduais. 

Eu sou mais que você 

Além da questão de apoios políticos, outra disputa na cidade é para saber “quem é o candidato mais de direita”. Cláudio Ferreira é um bolsonarista raiz, tanto é que ainda chama Jair de Bolsonaro (PL) de presidente e se orgulha em fazer parte do partido do ex-chefe do Executivo Federal. Desta forma, em todas as possibilidades que tem de dar entrevistas, o parlamentar sempre afirma que sempre esteve ao lado da direita. 

Para tanto, Ferreira agora tenta colocar em Thiago Silva uma pexa de “centrão”, dizendo que o MDB sempre deu apoio ao grupo de Zé do Pátio (PSB) atual prefeito de Rondonópolis.  

“Existe toda uma história, as pessoas têm que avaliar as histórias, a verdadeira história, não a narrativa, que as pessoas querem contar. A gente viu muita gente jurando amor para o Bolsonaro para se eleger, falando o que era. E aí depois, quando se elegeu... As pessoas podem dar uma pesquisada, ir na rede social e ver quem fez campanha pro Bolsonaro, quem é de direita de fato. Será que essa pessoa que fala que é de direita, é de direita de fato? Ou tá querendo criar uma narrativa pra obtenção de apoio, pra depois fazer o que muitos fizeram, virar as costas pras nossas ideias, virar as costas pra liberdade econômica, virar as costas pra pauta da família, virar as costas pra liberdade? Mas será que é só o partido? A gente tem que dar uma olhada lá, mas será que é mesmo?”, diz Cláudio Ferreira.
 
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