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09/02/2024 às 07:47 | Atualizada: 09/02/2024 às 07:49

Intervenção cita operações policiais e afirma que decreto de calamidade é 'cortina de fumaça' do prefeito

Kamila Arruda

A equipe de intervenção rebate as declarações do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), sobre a saúde pública da Capital. O grupo cita as 15 operações policiais no setor e afira que “a calamidade e caos estão instaurados na Saúde Pública da Capital desde a primeira gestão do emedebista, que teve início em 2017”.

Em nota, a intervenção ainda cita que o gestor municipal teve “secretários de saúde afastados e presos, além de investigações em andamento por esquemas de corrupção e desvio de dinheiro público”.

Nesta quinta-feira (8), Emanuel baixou um decreto de calamidade pública no âmbito da gestão administrativa assistencial e financeira na saúde pública da Capital. O chefe do poder Executivo afirma que a atual situação so setor do município, pós-intervenção, é “caótica”, e cita o aumento no número de óbitos registrados nos hospitais municipais, especialmente no São Benedito.

A equipe de intervenção, além de citar as operações policiias, ainda lembra que durante a gestão do atual prefeito a Santa Casa suspendeu as suas atividades, vindo a ser estadualizado.

Também lembra que, Hospital São Benedito estava praticamente inoperante antes da intervenção, e as unidades de saúde sucateadas e sem as mínimas condições de atender o cidadão, com falta de medicamentos e médicos;

“Uma intervenção judicial decretada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso a pedido do Ministério Público com parecer do Tribunal de Contas do Estado, que durou 10 meses e tinha colocado a saúde de Cuiabá em funcionamento”, disse em nota.

Diante disso, afirma que “o decreto não passa de mais uma cortina de fumaça do prefeito, que utiliza desse meio para esconder todas as irregularidades cometidas na sua administração, que está envolvida em escândalos e desmandos”.
 
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