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07/03/2024 às 17:15

Botelho defende criação de auxílio a comerciantes de Chapada dos Guimarães

Da Redação - Marina Martins / Da Reportagem Local - Amanda Garcia

Uma audiência na Assembleia Legislativa de Mato Grosso nesta quinta-feira (7) discute, pela segunda vez, as dificuldades enfrentadas pelos comerciantes de Chapada dos Guimarães.

Os impactos econômicos provocados pelo fechamento intermitente da MT-251, no trecho do Portão do Inferno, são uma preocupação dos deputados, de acordo com o presidente da ALMT, Eduardo Botelho (União).

“Eu defendo que nós buscamos um diálogo com o governo para que haja um auxílio para os comerciantes de Chapada, que estão sofrendo muito. Que haja um auxílio para eles, tem que dar algum socorro para eles, senão vai fechar muitos comércios lá”, pontuou em conversa com jornalistas.

Botelho afirmou que vem dialogando com o vice-governador Otaviano Pivetta, a fim de encontrar uma solução para a situação crítica que o comércio chapadense vem enfrentando.

“Falei com o vice-governador pra ele ajudar na busca de uma solução. Falaram de criar um fundo de aval. Fundo de aval não vai resolver! Tem que dar alguma coisa pra eles, algum subsídio, pra essas pessoas aí, pra esse comércio, pra que eles consigam passar por esse período”, defendeu.

Na audiência, requerida pelo deputado estadual Wilson Santos (PSD), são esperados ainda representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), que devem detalhar as obras feitas, além de novas propostas para solucionar definitivamente o problema. Entre elas, a construção de um viaduto ou túnel e a retirada das pedras que correm risco de deslizamento.

“Eles vão apresentar os projetos, tem três possibilidades e vão apresentar. Possivelmente não vai anunciar hoje o que que eles vão, mas vai dar uma sinalização”, concluiu.

Interrupções diárias

O trânsito na Estrada da Chapada - liberado apenas para carros de passeio e utilitários pequenos - tem sido interrompido diariamente para obras de contenção dos deslizamentos provocados pelas chuvas.

Com isso, veículos coletivos e de carga precisam usar rotas alternativas, o que acaba encarecendo o custo do frete e, consequentemente, dos produtos vendidos no comércio local. Parte do comércio já sofre com desabastecimento.

Outra preocupação vem do setor do turismo, a principal fonte de renda do município. Com a queda no fluxo de visitantes, pousadas e restaurantes estão praticamente vazios.
 
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